Especialista do CEJAM reforça a relevância desse hábito simples e ensina como realizá-lo da maneira correta
Um hábito simples, cuja importância muitas vezes passa despercebida: higienizar as mãos! Embora pareça uma ação trivial, ter esse cuidado pode ajudar na prevenção de doenças infecciosas. Isso porque, ao adotar essa prática, é possível remover sujeiras, germes e bactérias que contribuem para o desenvolvimento de diferentes quadros de saúde.
“Os microrganismos tendem a se concentrar em grande quantidade em nossas mãos, uma vez que as utilizamos em uma variedade de atividades diárias. Isso significa que essa parte do corpo pode facilmente transferir germes para outras pessoas, objetos ou superfícies, muitas vezes sem que sequer percebamos”, afirma a Dra. Rebecca Saad, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), higienizar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripes e resfriados. Não só isso, a ação também pode ajudar a reduzir a incidência de doenças gastrointestinais em 50%.
A higienização das mãos é ainda uma das medidas essenciais quando se trata de proteger a saúde das pessoas ao nosso redor. E, por isso, merece ainda mais atenção.
“Essa é uma das formas mais simples para prevenir doenças em que a transmissão ocorre pelo contato. De maneira geral, é possível eliminar parte de vírus e bactérias a partir da higiene correta das mãos e, assim, evitar maiores complicações de saúde, além, é claro, de impedir disseminações”, ressalta a infectologista.
Doenças como Coronavírus, conjuntivite, diarreia, hepatite A, infecções respiratórias e de pele, entre outras, são algumas das patologias que podem ser prevenidas no dia a dia, através dessa conscientização.
Como e quando fazer a higiene das mãos?
Dra. Rebecca destaca a importância de higienizar as mãos sempre que usar o banheiro, realizar uma refeição, chegar em casa, antes e depois de cuidar de alguém doente ou tratar um corte ou ferida, após retirar o lixo, manusear dinheiro, trocar fraldas de bebê, utilizar transporte coletivo, ter contato direto com animais, entre outras situações.
Além disso, é indispensável saber a forma correta de higienizá-las. Assim, quando há sujeira aparente, a especialista recomenda a obrigatoriedade da lavagem com água corrente e sabão, que deve ser realizada em um tempo de 40 a 60 segundos para que realmente se tenha um resultado efetivo.
“Essa é a maneira indicada nessas situações. Quando não há sujidade visível, as mãos podem ser higienizadas com álcool em gel, como fazíamos durante a pandemia. Na hora de manter as mãos limpas, esse hábito também se torna um aliado, observando que o produto precisa ter uma concentração mínima de 70% de álcool. Esse é outro ponto importante, por isso é recomendado que tenhamos sempre um pequeno frasco de álcool em gel conosco”, reforça.
Para se ter um bom resultado na lavagem das mãos, a médica reitera que existe um passo a passo geral, que inclui cinco etapas. Confira abaixo as dicas da profissional e evite doenças no futuro:
- Use água limpa: de início, abra a torneira e molhe suas mãos com água corrente limpa;
- Aplique sabão: pegue uma quantidade adequada de sabão. A médica afirma que, geralmente, uma quantidade do tamanho de uma moeda de dez centavos já é suficiente. Espalhe-o por toda a superfície das mãos, incluindo entre os dedos e sob as unhas;
- Esfregue: friccionar as palmas das mãos uma na outra e as costas das mãos, entre os dedos e sob as unhas. A infectologista lembra que é importante dar uma atenção especial às pontas dos dedos, onde os germes podem se acumular;
- Enxágue bem: certifique-se de remover completamente o sabão das mãos, enxaguando-as bem sob água corrente;
- Seque as mãos: use uma toalha limpa para secar as mãos ou papel-toalha descartável. Se estiver usando uma toalha de tecido, certifique-se de que ela esteja realmente limpa, pois uma toalha suja pode reintroduzir germes nas mãos.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu e Itapevi.
Com a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, o CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2024, a organização lança a campanha “366 Novos Dias de Cuidado, Amor e Esperança: Transformando Vidas e Construindo um Futuro Sustentável”, reforçando seu compromisso com o bem-estar social, a preservação do meio ambiente e os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
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foto: divulgação