Procedimento conhecido como Rezum é feito sem anestesia e não requer internamento

A partir dos 40 anos de idade, é comum o aumento da próstata. Essa glândula masculina é responsável pela produção do sêmen, líquido que nutre os espermatozoides. Mas esse aumento, chamado de Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), pode levar a problemas urinários, como uma maior necessidade de urinar, inclusive tendo de levantar muitas vezes durante a madrugada para fazer xixi, e a diminuição da força do jato urinário.

O tratamento tradicional da HBP prevê a administração de medicamentos de uso contínuo ou a realização de procedimentos que podem causar prejuízo à função sexual. No entanto, neste ano, um novo tratamento chegou ao Brasil e está sendo realizado de forma pioneira em alguns hospitais do país. Esse procedimento não necessita de anestesia nem da internação do paciente.

Tecnologia e precisão 

A técnica Rezum, aplicada nos Estados Unidos desde 2015, utiliza vapor de água para que a próstata volte ao normal ou, ao menos, diminua de tamanho. “O vapor é injetado dentro da próstata a uma temperatura, local e profundidade adequadas. Uma máquina realiza todo esse processo pelo canal urinário, com sedação simples. O paciente fica dormindo durante o procedimento, por cerca de 20 minutos, e pode voltar para casa logo depois”, explica o urologista do Hospital São Marcelino Champagnat, Mark Neumaier, que tem usado a técnica no hospital. Uma das principais vantagens do tratamento é a preservação da ejaculação. “É um procedimento bem menos invasivo, que possibilita o retorno das atividades habituais de maneira bem mais rápida”, complementa.

Indicação de tratamento

A próstata aumentada normalmente está ligada ao envelhecimento do homem. A técnica Rezum é indicada para pacientes com HBP ou que tenham sintomas de jato urinário mais fraco, necessidade de urinar com grande frequência e necessidade de acordar várias vezes durante a madrugada para fazer xixi. O procedimento também é aconselhável para homens que usam medicamento para a próstata aumentada e querem suspender o tratamento.

Crédito:Freepik

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