Uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Curitiba e a Earth Renewable Technologies (ERT) permitirá testar o uso de sacos plásticos feitos com matéria-prima biodegradável em lixeiras de parques e praças, limpeza e coleta de resíduos, além de feiras e equipamentos públicos.
Para tanto, cerca de 150 mil unidades do produto, feito com polímero de cana de açúcar, estão sendo doadas para o município pela empresa ERT, única empresa do setor na América Latina (com planta industrial instalada desde 2021 na CIC).
Enquanto o plástico comum pode demorar até 500 anos para se desintegrar na natureza, o biodegradável some em cinco meses.
Segundo o Prefeito Rafael Greca, o uso de produtos mais sustentáveis é importante para diminuir o uso dos aterros sanitários, “e tornar nossa cidade e nosso mundo melhores”.
“Para nós, que crescemos em Curitiba com o conceito da Família Folhas e da capital ecológica, é um grande orgulho apresentar essa tecnologia à Prefeitura”, afirma o CEO da ERT, Kim Gurtensten.
Polímeros biodegradáveis
A empresa é a primeira indústria do país a produzir plásticos a partir de polímeros biodegradáveis e compostáveis. Esses polímeros são plásticos de base orgânica, feitos a partir de materiais renováveis, que oferecem a marcas de todos os segmentos a possibilidade de substituir suas embalagens tradicionais por outros recipientes plásticos para qualquer uso e em qualquer formato, mas tendo em comum o fato de serem totalmente funcionais, biodegradáveis e compostáveis.
A fibra foi patenteada como a primeira tecnologia capaz de modificar drasticamente a performance de biopolímeros e entregar aplicações antes desconhecidas para estes materiais.
Sobre a Earth Renewable Technologies (ERT) – Fundada em 2008, a Earth Renewable Technologies (ERT) desenvolve e fornece soluções tecnológicas para toda a indústria de plásticos, incentivando e capacitando as empresas para uma economia sustentável. Possui como maior missão desenvolver compostos e aditivos especializados, transformando a forma de consumir no mundo.
Fotos: Ricardo Marajó/SMCS