A empresa, que traz o consumo consciente para dentro de casa com produtos de limpeza naturais e biodegradáveis, baseados nos princípios da economia circular, inova ao desenvolver embalagem inédita no país

A POSITIV.A nasceu com objetivo de ajudar a restaurar a relação meio ambiente e sociedade por meio de produtos e serviços e dá agora um grande passo: acaba de lançar o primeiro frasco brasileiro que tem como matéria-prima o plástico retirado do litoral — o material é “interceptado” antes de poluir os oceanos. O recipiente inovador é oriundo do lixo recolhido por cooperativas do Litoral Paulista e que é usado para embalar os novos lançamentos da POSITIV.A, como o lava-louças a base de coco, multiuso pronto para o uso, limpa-vidros, passa-fácil e frascos auxiliares.

A ideia surgiu a partir do incômodo de encontrar tanta poluição nos mares. Segundo a ONU, de 60% a 80% de todo o lixo no mar é plástico, o que impacta diretamente a vida marinha e desregula todo o ciclo alimentar. “Começamos a pensar como poderíamos ir além do que estávamos fazendo e aprofundar o conceito de economia circular nos nossos produtos. Esse modelo de negócio é central para a POSITIV.A, pois vai de encontro com a nossa razão de existir. Não queremos repetir o velho discurso da sustentabilidade pelo simples fato de ele não ser suficiente para resolver os problemas. Por isso aderimos a novos modelos que estão conectados com a forma sistêmica que o mundo funciona. Essa forma sistêmica é essencialmente circular”, explica Alex Seibel, fundador e CEO da empresa.

O lançamento embala seis produtos da marca em frascos de 500 ml com rótulos serigrafados. “Visitamos cooperativas de reciclagem para entender o volume dos materiais descartados e a qualidade deles. Desenvolvemos um molde exclusivo da POSITIV.A com características de maleabilidade para não amassar facilmente e que pode ser reutilizado. O rótulo é serigrafado, o que contribui para evitar mais resíduos, além de ter faixas de cores diferentes para que todos consigam distinguir melhor um produto do outro. Os desafios foram muitos, toda etapa é uma novidade. Criar algo novo envolve mudança de hábito e de mentalidade, o esforço é grande mas muito recompensador”, conta Marcella Zambardino, sócia e diretora de produtos da empresa.

“Um dos objetivos da POSITIV.A é, junto com os consumidores, passar a fazer parte da solução e não da poluição. Se por um lado, podemos colaborar com um mundo livre de lixo deixando de usar utensílios como, por exemplo, canudos plásticos, que têm uso único e representam 4% do lixo mundial, por outro lado, podemos ir além e contribuir produzindo e consumindo produtos que trazem uma solução para o meio ambiente e para a sociedade”, complementa Alex.

Ciclo do produto

A embalagem foi desenvolvida pela POSITIV.A em parceria com a Boomera, empresa que transforma lixo em novos produtos. Os resíduos são coletados no Litoral Sul de São Paulo, lavados, transformados em pequenas pedaços de material base chamados pelletes e então passam a ser usados para produzir a embalagem exclusiva da POSITIV.A

Os novos frascos da POSITIV.A são desenvolvidos dentro do conceito de economia circular, produzidos em PE 100% reciclado pós-consumo, totalmente recolhido no litoral paulistano. Parte do material reciclado é proveniente do programa de coleta de resíduos realizado pela Boomera em parceria com cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Por meio deste projeto os cooperados são beneficiados com a comercialização do material, garantindo que os mesmos sejam inseridos novamente na cadeia produtiva ao serem transformados em novos recipientes.

O frasco da POSITIV.A conta com tecnologia Dow na introdução de aditivos antioxidantes e compatibilizantes. Ele foi desenvolvido garantindo desempenho em performance durante o uso e no fechamento do ciclo (economia circular), ao ser 100% reciclável após o uso, podendo retornar à cadeia de produção.

Trabalho com permacultura para moradores de rua originou empresa

A POSITIV.A nasceu em 2014, quando o fundador Alex Seibel, inspirado pela ativista Anitta Roddick, a criadora da marca The Body Shop, resolveu sair dos negócios de sua família e trilhar um caminho que lhe fizesse sentido. Fundou a ONG ARCAH, que é especializada em resgatar moradores de rua através de um modelo permacultural e integrado com a natureza. Sentindo vontade de empregar os alunos que saíam do programa surgiu a ideia de criar a consultoria de soluções ambientais integradas, e logo em seguida a linha de produtos conscientes que difundem todo o propósito.

A linha completa de produtos de limpeza está disponível no site www.positiva.eco.br, onde é possível comprar online e escolher o tipo de frete, incluindo uma opção de entrega sem emissões de carbono: de bicicleta, scooter elétrica e carros elétricos com emissão zero de carbono. Os produtos também estão disponíveis outros 70 pontos de venda espalhados em São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados, como Paraná, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal.

Sobre a POSITIV.A

A POSITIV.A é uma empresa que desenvolveu e comercializa uma linha de produtos de limpeza consciente, naturais e biodegradáveis, baseados nos princípios da economia circular, bem como o apoio à agricultura familiar (com a escolha de fornecedores).

A empresa desenvolve seu negócio e controla as suas ações de maneira consciente e certificada, entre os selos da empresa estão: “Empresas B” (busca utilizar a lógica do mercado para solucionar problemas sociais e ambientais, onde o sucesso é medido pelo bem-estar das pessoas, das sociedades e da natureza), SVB – selo vegano, selo de Agricultura Familiar e EuReciclo (que garante a compensação ambiental das embalagens e certifica que a empresa cumpra com a Política Nacional de Resíduos Sólidos).

A POSITIV.A foi além das certificações. Não só cumpre as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que obriga as empresas a compensarem o equivalente a 22% das embalagens geradas, como ultrapassa a meta e tem como princípio a compensação de 100%. A atitude é condizente com o manifesto que guia a empresa:

“Acreditamos que os seres humanos são essencialmente bons e podem gerar impactos positivos ao invés de menos negativos. Acreditamos também que a mudança vem de cada um de nós, começando dentro de casa, a partir de nossos hábitos e consumo”.

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