Produzido em mais de 150 países e traduzido para mais de 50 idiomas o espetáculo Os Monólogos da Vagina tornou-se fenômeno mundial

Depoimentos verídicos de mais de 200 mulheres colhidos pela autora, em todo o mundo, abordam de maneira extremamente bem-humorada, direta e livre de preconceitos uma reflexão sobre a relação da mulher com sua própria sexualidade.

A estreia brasileira desse fenômeno teatral aconteceu em 07 de abril de 2000, no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, com incrível sucesso de público e crítica. A genialidade de Miguel Falabella na adaptação e direção do texto o tornou o primeiro diretor no mundo a escalar três atrizes para, ao mesmo tempo, encenarem as narrativas das entrevistas originais colhidas por Eve Ensler. Essa concepção, a pedido da própria autora que esteve presente na estreia brasileira, foi adotada mundialmente em todas as produções e assim permanece até hoje.

Atrizes consagradas, como Zezé Polessa, Cláudia Rodrigues, Cissa Guimarães, Fafy Siqueira, Totia Meirelles, Bia Nunes, Lucia Veríssimo, Tânia Alves, Elizângela, Mara Manzan, Maximiliana Reis, Chris Couto e Claudia Alencar, Adriana Lessa, dentre outras, se orgulham de um dia ter tido a oportunidade de encenar, com muito carinho e respeito, os depoimentos reais de todas as mulheres que tornaram essa obra possível.

Muito mais que um espetáculo teatral, Os Monólogos da Vagina tornou-se um Movimento Mundial. Segundo Charles Isherwood, do The New York Times, “provavelmente a mais importante obra de teatro político da última década”.

Mas como surgiu este fenômeno?

A autora Eve Ensler escreveu o primeiro rascunho dos Monólogos em 1996, após entrevistar mais de 200 mulheres de vários países sobre sexo, relacionamentos, violência doméstica, estupro, etc. Essas entrevistas se transformaram numa enorme fonte de pesquisa e informações.

Eve escreveu o texto para “celebrar a vagina”, mas o propósito do espetáculo transformou-se de uma simples performance comemorativa sobre vaginas e feminilidade em um enorme movimento mundial para acabar com a violência contra as mulheres. A primeira temporada do espetáculo foi no teatro HERE Arts Center em Nova Iorque, e o que era para ter sido uma curtíssima temporada transformou-se rapidamente em um fenômeno ganhando extraordinária visibilidade através de uma enorme campanha popular e mídia espontânea. O espetáculo, desde então, tornou-se fenômeno mundial, sendo inclusive apresentado em países Islâmicos, considerados muito fechados para tal contexto, incluindo Egito, Indonésia, Bangladesh, Malásia e Paquistão.

O texto ganhou em Nova Iorque o prêmio “Obie Award”, na categoria Melhor Espetáculo Inédito, e em apresentações beneficentes já teve em seu cast estrelas hollywoodianas, como Jane Fonda, Susan Sarandon, Glenn Close, Melissa Etheridge, Whoopi Goldberg e até Oprah Winfrey.

SERVIÇO

Os MONÓLOGOS DA VAGINA

Texto: EVE ENSLER

Direção de Atrizes: Maximiliana Reis

Adaptação, Concepção e Direção: MIGUEL FALABELLA

Elenco: ADRIANA LESSA, MAXIMILIANA REIS, CACAU MELO e REBECA REIS

Duração: 90 min.

Classificação: 12 anos

Datas: dias 4/12 às 21h, e 5/12 às 18h.

Ingressos: R$ 70 | R$ 35- Homens, Idosos, Aposentados e Estudantes

Vendas On Line: www.teatrogazeta.com.br/event/os-monologos

https://bileto.sympla.com.br/event/66690

Bilheteria: de terça-feira à domingo, das 14:00 até o início do último espetáculo.

Ingressos para pessoas com deficiência (PCD). Disponíveis na bilheteria do teatro.

TEATRO GAZETA – 400 lugares (60% da ocupação)

Av Paulista, 900 – Térreo – Cerqueira César

Tel: 3253.4102 – Próximo ao Metrô Trianon Masp

www.teatrogazeta.com.br

Obrigatório uso de máscaras durante toda a permanência no teatro.

Convênios:
Estacionamento MultiPark
De quinta-feira à domingo
Rua São Carlos do Pinhal, 303 – Subsolo.

Hotel Century Paulista
Rua Teixeira Silva, 647 – Paraíso
(11) 3882-9977.

REALIZAÇÃO: R&M BRASIL PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

rmbrasileventos@uol.com.br (11) 99286.5010

Dia 4, sexta, às 21h.

Dia 5, sábado, às 18h.

 

“Provavelmente a mais importante

obra de teatro político da última década”.

Charles Isherwood

Crítico de teatro do The New York Times

Texto: Eve Ensler | Direção: Miguel Falabella

Com: Adriana Lessa, Cacau Melo e Maximiliana Reis

Por MIGUEL FALABELLA

Concepção Original e Adaptação

Os Monólogos da Vagina são depoimentos que Eve Ensler colheu pela vida afora como quem colhe flores, sem se importar com cor, forma ou perfume, apresentando esse arranjo múltiplo, ora como jornalista, ora como dramaturga, arrancando as mordaças das mulheres que habitam nosso planeta.

De início, a proposta de mergulhar neste universo e resgatar a liberdade e dignidade da expressão feminina me encantou, porque gosto de mulheres e sua interiorização, de sua vida secreta, de suas formas que sangram e se dilatam e nutrem toda a vida. Esta peça é um resgate, um afago e um carinho para todas as mulheres e homens que se respeitam e tentam trilhar os difíceis caminhos de um grupo social injusto e desumano.

No país das bundas expostas nas bancas de revistas como carnes penduradas ao sol, as vaginas vão falar. Ao público, peço a delicadeza de escutar o seu discurso.

Sobre EVE ENSLER

Autora
Escritora e ativista americana é autora da peça Os Monólogos da Vagina, que já foi traduzida para 50 idiomas e produzida em mais de 150 países. Em 2004, Eve estrelou na Broadway em THE GOOD BODY, também de sua autoria. Em 2006, lançou sua mais importante publicação, o livro INSECURE AT LAST, uma memória política. No mesmo ano, coeditou A MEMORY, A MONOLOGUE, A RANT AND A PRAYER, uma antologia de textos sobre violência contra as mulheres. Seu mais recente lançamento I AM AN EMOTIONAL CREATURE: THE SECRET LIFE OF GIRLS AROUND THE WORLD, em fevereiro de 2010, entrou para a lista de best sellers do The New York Times. Dentre as peças de Eve estão: THE TREATMENT, NECESSARY TARGETS, CONVICTION, LEMONADE, THE DEPOT, FLOATING RHODA AND THE GLUE MAN and EXTRAORDINARY MEASURES.

Eve escreveu inúmeros artigos para Glamour Magazine, The Guardian, Marie Claire, Huffington Post, Washington Post, Utne Reader, e assina regularmente uma coluna na O Magazine, de Oprah Winfrey.

Dentre as várias conquistas, destacam-se um prêmio da Fundação Guggenheim e um “Obie Award”, um dos mais importantes prêmios de teatro de Nova Iorque. Em novembro de 2009, Eve foi eleita uma das “Melhores Líderes” pela US News & World Report’s, em conjunto com o Centro para Liderança Pública da Harvard Kennedy School, e, em 2010, ela entrou para o ranking das “125 Mulheres Que Mudaram Nosso Mundo”, segundo a Good Housekeeping Magazine.

Inspirada por Os Monólogos da Vagina, Eve criou o “V-DAY”, um movimento feminista global para acabar com a violência contra as mulheres e jovens meninas, incluindo estupro, agressão física, incesto, mutilação genital feminina, exploração sexual, etc. O “V-DAY” existe por uma única razão, a de acabar com a violência contra as mulheres.

Sobre as atrizes

MAXIMILIANA REIS Iniciou profissionalmente como atriz em 1983. Trabalhou e excursionou com a Cia. Arte Livre por 9 países totalizando 320 cidades europeias conquistando 9 Festivais Internacionais. No Brasil obteve 06 premiações com o espetáculo “Draculinha”dentre eles: Melhor Atriz, Direção e espetáculo. Produziu e dirigiu os espetáculos: “Marly Emboaba”, “Draculinha, A Vida Acidentada de um Vampirinho”, “Vote no Draculão na próxima eleição”, “O Patinho Preto”, “Vampiros na Bloodway”, atuou como atriz em “Grease, o Musical”. Dirigiu e atuou no Musical: “Planeta Sbrufs”. Atuou por 04 anos em “Monólogos da Vagina” com direção de Miguel Falabella. Protagonizou por 04 anos “Querido Mundo” de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa com direção de Rubens Ewald Filho. Dirigiu : “7 é Demais” com texto e atuação de Sônia Ferreira,“Não me acompanhe que eu não sou novela”, dirigiu também “Os Saltimbancos” pela Cia. Realce em 2006 e 2014. Viveu Tatiana Belinky no Musical “Um Punhado de Letras…” (Indicada para o prêmio FEMSA como atriz protagonista). Em 2013 atuou em “Conexão Marilyn Monroe” com direção de Alexandre Reinecke. Participou de “8 longa-metragem”. Atuou na novela “Maria Esperança”, foi COACHING de Cláudia Raia em Salve Jorge, fez a novela “Chiquititas” como Leila -Assistente Social. Integrou o elenco da novela ” CÚMPLICES DE UM RESGATE” como Berta. Dirigiu a comédia “Coisa de Mulher”, Dirigiu “SENHORITA K” de Biah Karfig. Dirigiu “FELICIDADE” de Maurício Patrocínio, ; Dirigiu “2 Santos e 2 nem Tanto” com Vampeta e César Sampaio. Dirigiu “SEM LIMITES” com Marcos Rossi; Dirigiu o musical da Broadway “MENOPAUSA, O MUSICAL” . “Os Monólogos da Vagina”, onde também é diretora de interpretação das atrizes. Atuou nas Séries “AS 4 Estações” e “RALLY, Paixão e Fúria no sertão do Brasil”.

CACAU MELO começou na TV em 2004, no seriado Aprendendo a Empreender (Canal Futura). Em 2005, foi escolhida entre 300 jovens atrizes para participar da novela América (Rede Globo) e no ano seguinte foi convidada para o elenco de Amazônia – de Galvez a Chico Mendes, ambas de Glória Perez. Em 2007, passou pelo SBT, onde viveu na novela Amigas e Rivais sua primeira protagonista. No ano seguinte, voltou à Rede Globo a convite de Glória Perez e Marcos Schetman para dar vida à jovem sonhadora Deva, personagem amiga e confidente de Maya (Juliana Paes) em Caminho das Índias, atualmente sendo reprisada no Vale a pena ver de novo. No mesmo ano, concluiu o curso de Licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO. No teatro, atuou nos espetáculos A.M.I.G.A.S – Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas, Amor e Sexo, de Cláudia Mello, Gorda – Quanto Pesa o Amor, de Neil Labute – ao lado de Fabiana Karla – e em 2008, integrou a trinca de Os Monólogos da Vagina, com direção e adaptação de Miguel Falabella, peça há 15 anos em cartaz no Brasil. Ela retornou ao espetáculo na nova montagem em 2012, da qual ainda faz parte do elenco. Em 2010, assinou longo contrato com a Record, estreando na minissérie Rei Davi em 2012, além de participar de outras produções da casa. Seu último trabalho na emissora foi o telefilme “Onde está você?”, produzido pela Gullane Filmes e exibido pela emissora. Participou na série “Não vem que não tem” canal Fox, fez participação na novela Apocalipse na Rede Record. Atuou recentecente na Série “RALLY, PAIXÃO E FÚRIA NO SERTÃO DO BRASIL”

ADRIANA LESSA

Iniciou como atriz em 1986. No teatro, atuou nos espetáculos “Macunaíma” – 1986/87, de Mário de Andrade e “A Hora e a vez de Augusto Matraga” – 1987, de Guimarães Rosa, ambos com direção de Antunes Filho. Em 1997 atuou nos musicais “ Stravaganzza”, de autoria e direção de Abelardo Figueredo e “Um gordo em Conquista”, de José Maurício Machline com direção de Cininha de Paula. Em 1998, estrelou em “Cabaret Brazil – Musical”, de autoria e direção de Wolf Maia e em 1999 no espetáculo “Rent – Musical”, de Jonatan Larson, dirigido por Tânia Nardini. Em 2004, interpretou “Rita”, no espetáculo “Veneza”, de Jorge Accame e direção de Miguel Falabella. Em 2005, atuou em “O Último Bolero”, de João Machado e direção de Gracindo Junior. No período de 2012/16 atua em “Os Monólogos da Vagina”, de Eve Ensler e direção de Miguel Falabella. Atuou no espetáculo/musical “Cartola – O Mundo é Um Moinho”, de Jô Santana, direção de Roberto Lage, dramaturgia de Arthur Xexéo.

Na TV iniciou em 1991, com a personagem Tina, na minissérie “Araponga”, da TV Globo, com direção de Cecil Thirré. Atuou em diversos folhetins, como “Retrato de Mulher”, com direção de Deo Rangel, “Chiquinha Gonzaga” e “ Aquarela do Brasil”, de autoria de Lauro César Muniz, dirigida por Jayme Monjardim e nas telenovelas “Terra Nostra”, interpretando Naná, do autor Benedito Ruy Barbosa e direção de Jayme Monjardim e “O Clone”, de Glória Perez, como “Deusa da Silva”, com Direção de Jayme Monjardim. Em 2004, interpretou Rita de Cássia em “Senhora do Destino”, de Aguinaldo Silva, dirigida por Wolf Maia. Participou em “Você Decide”“A Diarista” e “Na Moral”. Em 2014 atuou em “Sexo e as Negas”, de Miguel Falabella e Direção Geral de Cininha de Paula. Na GNT, em 2013, interpretou “Paula Varella”, em “Sessão de Terapia”, dirigida por Selton Mello. No SBT, atuou em “Corações Feridos”, como “Silvia”, de autoria de Iris Abravanel e Direção de Deo Rangel. Como apresentadora trabalhou na “MTV Brasil” em 1993. No programa “Telecurso 2000”. Co-apresentou na TV Bandeirantes o “Super Market”. Na Rede TV apresentava “TV Fama”. Está na novela “Escrava Mãe” da TV Record, interpretando Condessa Catarina.

No Cinema, atuou no longa “Capitalismo Selvagem”, em 1993, direção de André Klotzel; “Com que Roupa”, 1996, dirigida por Ricardo Van Steen; “A Hora Mágica”, 1998, direção de Guilherme de Almeida Prado. Atuou em curtas metragens como “Amassa Que Elas Gostam”, direção de Fernando Coster; “O Samba Mandou me Chamar”, direção/texto de Sérgio Zeigler e Vitor Ângêlo e “Papel e Água”, direção de Michel Tikhomiroff.

créditto fotos: Márcio Madeira

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