Doutora Debora Froehner, referência no tratamento da doença inflamatória do tecido conjuntivo gorduroso, iniciou movimento político responsável pela oficialização da doença no calendário paranaense de saúde. Enfermidade confundida com obesidade afeta milhões de mulheres no mundo
Pioneiro, o Paraná é o primeiro estado do Brasil a instituir um mês especial dedicado ao lipedema, doença crônica que afeta 12,3% das mulheres do país. No último dia 10 de junho, uma cerimônia na Assembleia Legislativa do Estado marcou a criação oficial do Junho Roxo, mês de conscientização e prevenção do lipedema.
O Projeto de Lei 266/2024, que instituiu a data, teve proposta apresentada pelas deputadas Cantora Mara Lima (Rep), Maria Victoria (PP) e Márcia Huçulak (PSD), e pelo deputado Tercílio Turini (MDB). O projeto foi escrito com a ajuda da médica nutróloga Debora Froehner, que há 10 anos trata pacientes com lipedema e capitaneou a movimentação política que será tramitada na Assembleia.
“Visando levar meu conhecimento além da Clínica NutroCare, tomei a iniciativa de solicitar apoio do governo do Paraná em uma ação em prol de todas as mulheres com essa doença, ainda negligenciada, com o objetivo de conscientizar a sociedade, incentivar o diagnóstico precoce, políticas públicas e pesquisas. E assim, rompendo as paredes do consultório, poder abraçar todo o Estado”, comenta Debora.
O objetivo do Junho Roxo é conscientizar a população, em especial as mulheres, sobre o risco do lipedema e ampliar as possibilidades de tratamento, além de estabelecer diretrizes e estudos sobre a doença, que causa uma disfunção do tecido conjuntivo, em especial dos adipócitos. “O lipedema é uma doença de impacto sistêmico, além do aspecto emocional, tendo repercussão na qualidade de vida das mulheres em qualquer idade e classe social”, destaca a médica.
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foto: Alep