Influenciadora digital e joalheria tradicional apontam combinações em alta e possibilidades da cultura second hand; sobreposições ganham destaque
Com a mudança da estação vem um novo ciclo de moda e algumas combinações começam a despontar como tendências. O uso de joias como forma de valorizar looks considerados mais monótonos é uma delas e deve ganhar espaço nesta temporada também impulsionado pelo avanço da cultura second hand no mercado de luxo.
A convite da Vecchio Joalheiros, Isadora Calmont, influenciadora digital especializada em moda feminina e acessórios de luxo, separou algumas dicas de como usar anéis, colares, braceletes e relógios das melhores marcas em época em que, geralmente, as pessoas estão mais cobertas. Contudo, ela explica que, ao mesmo tempo, a estação é uma oportunidade para imprimir personalidade. “Os tricots estão em alta, principalmente os coloridos e estampados. Para elevar o outfit, adicione um relógio sobrepondo o suéter. O Ballon Bleu, da Cartier, é um bom exemplo”, diz.
Outra sobreposição indicada pela especialista é gola alta, trench coat de couro, calça jeans e coturno. “Funciona para todas as ocasiões. Nesse caso, a combinação de joia com a gola alta é uma forte tendência e enriquece o visual. Um colar de ouro e diamantes torna o look poderoso e versátil. Dá para ir trabalhar ou ir ao shopping tranquilamente”, continua. (Imagem 01)
Agora, se o compromisso for uma reunião importante ou almoço especial, Isadora recomenda a aposta em composições com cores para contrastar com o cinza predominante dos dias de inverno. “Isso vale para as roupas e também para os acessórios. Para uma combinação de peças de cores análogas, azul e verde, uma boa pedida é um brinco de esmeralda”. (Imagem 02)
A especialista em moda finaliza com declaração sobre o magnetismo das joias: “O uso vai muito além de querer ser ou estar elegante em determinada ocasião. Os acessórios de luxo marcam momentos especiais ao longo da vida e permitem que você se transforme, expressando diversas faces através do design, do brilho, da combinação. É a incrível sensação de se sentir única”, fecha.
Second hand e sustentabilidade
O uso de joias de luxo vem se transformando. Não só pela infinidade de tipos de peças, que atendem todos os gostos, mas pela forma de acesso. Sempre foram e sempre serão itens valorizados, ligados a status e poder, mas o público que utiliza esse tipo de peça se renova e as gerações mais recentes, X e Z, querem produtos AAA, mas também se preocupam com questões de origem e impacto.
Isso fez com que o movimento second hand chegasse ao mercado de luxo com força. Primeiro na moda, com os bazares de peças caras, e, mais recentemente, com o segmento de joias. O conceito é simples, mas impacta em uma mudança de cultura. Adquirir uma peça usada, restaurada, sai mais barato, evita as filas de espera das marcas e coleções assinadas, ao mesmo tempo em que não gera a retirada de minérios e metais preciosos da natureza, incluindo todo o ciclo de desgaste desse processo.
“Moda e sustentabilidade são universos cada vez mais complementares. Desejo e consciência andam juntos em um tempo onde os consumidores se importam não só com suas necessidades, mas com o todo. Nosso trabalho é fomentar a economia cíclica no mercado de joias de luxo, mostrar os benefícios para clientes, sociedade e planeta”, destaca Avner Itshak Mazuz, CEO da Vecchio Joalheiros.
Sobre a Vecchio Joalheiros
Desde 1970 no mercado joalheiro, é uma das maiores referências do país em joias e relógios de luxo, pioneira em comprar, trocar e vender peças adquiridas de coleções particulares e, agora, em promover a cultura second hand, economia cíclica e sustentabilidade.
