Com festivais e shows de volta à agenda, golpistas aproveitam para atrair vítimas com falsas ofertas de ingressos disponíveis
À medida que os grandes eventos estão voltando, o clamor por ingressos aumentou consideravelmente. Na quinta-feira (20), por exemplo, a banda Coldplay abriu um lote extra para suas apresentações que irão acontecer no ano que vem no Brasil. Já o Paramore teve todos os seus ingressos comprados em apenas 20 minutos, enquanto o início das vendas dos tickets para cada dia do Lollapalooza movimentou os amantes de música nesta semana e algumas categorias de ingressos do festival já foram esgotadas. Porém, esta empolgação dos fãs para estar nas apresentações de suas bandas favoritas também chama a atenção de outro grupo, os golpistas.
De acordo com a Serasa, um brasileiro é alvo de uma tentativa de fraude a cada 9 segundos. Diante deste cenário, a ESET, líder em detecção proativa de ameaças, alerta que como as pessoas tem se mostrado interessadas em recorrer a mercados secundários e redes sociais para encontrar ingressos disponíveis, cria-se um cenário ideal para golpes e roubos. Por isso é preciso estar alerta para não cair em falsas ofertas na hora de tentar garantir a entrada em um evento ou show.
Os anúncios em sites não oficiais que prometem os tão procurados ingressos podem ser considerados o primeiro ponto de atenção, visto que o golpista pode tentar persuadir a vítima a clicar em um link que a redirecionará para um site falso, muitas vezes com preços fora da média.
Além disso, com a tendência dos bilhetes serem eletrônicos ao invés de impressos, os criminosos agora podem vender o mesmo ticket várias vezes em diferentes plataformas on-line e escapar rapidamente de ser pego ao apagar suas contas falsas.
O especialista em segurança da informação da ESET, Daniel Barbosa, explica algumas das medidas que podem ser tomadas para evitar que este tipo de golpe aconteça: “Primeiramente, é importante conscientizar quem já garantiu o seu ingresso para que não tire foto e publique na internet deixando QR codes e códigos de barra visíveis, isso pode facilitar a ação dos criminosos na hora de oferecer um ingresso como oficial, utilizando a mesma imagem como prova”.
Além disso, é importante que os fãs façam uma pesquisa sobre o fornecedor para garantir que a compra seja feita em uma plataforma oficial, prestando atenção a todos os termos de serviço, formas de envio e políticas de devolução. “Os criminosos são especialistas em se passar por pessoas e empresas, portanto, é preciso verificar se os vendedores são quem eles dizem que são e suspeitar de qualquer oferta que chegue para clicar em links externos e preencher com dados sensíveis como informações cadastrais e bancárias”, ressalta Barbosa.
Outras dicas para evitar problemas na hora de adquirir seu ingresso são:
- Suspeite de preços muito abaixo da média dos ingressos originais;
- Priorize a compra em sites oficiais;
- Caso for comprar de outra pessoa que está oferecendo ou não poderá ir mais no show, certifique-se que seja alguém de confiança e que possa mostrar os comprovantes de compra oficiais;
- Não forneça dados pessoais para pessoas desconhecidas.
Para saber mais sobre segurança da informação, visite o portal de notícias ESET.
Por outro lado, o ESET convida você a conhecer o Conexão Segura, seu podcast para saber o que está acontecendo no mundo da cibersegurança. Para ouvi-lo, acesse.
Sobre a ESET
Desde 1987, a ESET® desenvolve soluções de segurança que ajudam mais de 100 milhões de usuários a aproveitar a tecnologia com segurança. Seu portfólio de soluções oferece às empresas e consumidores de todo o mundo um equilíbrio perfeito entre desempenho e proteção proativa. A empresa possui uma rede global de vendas que abrange 180 países e possui escritórios em Bratislava, San Diego, Cingapura, Buenos Aires, Cidade do México e São Paulo. Para mais informações, visite nosso site ou siga-nos no LinkedIn, Facebook e Twitter.
Copyright © 1992 – 2022. Todos os direitos reservados. ESET e NOD32 são marcas registradas da ESET. Outros nomes e marcas são marcas registradas de suas respectivas empresas.
Fonte: Freepik