Entre as variadas formas de tratamento para hérnia de disco, o método Mckenzie vem se destacando como uma das melhores opções
“Hérnia de disco é uma situação muito comum na população. Porém, há muitos mitos e diagnósticos com soluções polêmicas. Não se trata de algo grave, mas que precisa ser tratado, para não interferir na qualidade de vida”, comenta a fisioterapeuta do Clube de Reabilitação da ARTRO, Aline Barbosa.
A hérnia de disco pode surgir por deslocamento do núcleo do disco intervertebral. Dores na região lombar, atinge cerca de 80% da população mundial, enquanto na cervical, 70% da população adulta. É importante lembrar que existem hérnias de disco que não causam sintomas e outras que causam dor, dormência e até perda de movimento.
A faixa etária mais atingida pelo problema é entre os 25 e 35 anos, o que leva o paciente acreditar que seja um problema ocasionado por sobrecarga de atividade física e má postura no trabalho, porém, as argumentações em torno das causas são sem fim no âmbito científico.
Quando a hérnia é na coluna cervical, as pessoas sentem dores que se irradiam para os braços, podendo atingir também mãos e ombro. Se a hérnia de disco é lombar, as dores se irradiam para as pernas. A ciática é a mais famosa, que dói na posterior do glúteo, passa atrás da coxa e desce para a perna e o pé.
“A hérnia de disco tem uma característica específica, mas às vezes o paciente tem uma dor central, não tem irradiação. Vale a pena tratar e prevenir uma possível alteração”, esclarece Aline Barbosa.
O Método Mckenzie tem a capacidade de identificar e prevenir a hérnia de disco através de orientações que o próprio paciente irá executar, realizando a auto prevenção de casa, sem precisar frequentar a clínica. Originado na Nova Zelândia na década de 50, o Método Mckenzie se destaca por não utilizar de cirurgias, remédios, calor, gelo, ultrassom ou equipamentos, mas usando apenas a capacidade do próprio corpo em se recuperar.