Jhanne Pires, especialista em imagem e moda e criadora do método Vista-se de Si, ressalta a importância do vestuário mesmo durante o home office, como ferramenta de produtividade, equilíbrio pessoal e empoderamento.
Profundas transformações estão acontecendo mundo afora devido à pandemia da covid-19 neste ano de 2020, sendo uma das mais relevantes o regime de trabalho em Home office e seus desafios para manter a produtividade mesmo estando em casa.
A escritora e especialista em imagem e moda, Jhanne Pires, criadora do método Vista-se de Si, ressalta os desafios que a pandemia trouxe e como a moda está relacionada com este novo momento: “Durante os momentos mais difíceis, subitamente as mulheres de todo o Brasil, que já viviam o desafio de lidar com tantas áreas que exigem múltiplos talentos, precisaram aprender a trabalhar em casa, cedendo aos encantos e desencantos do home office. Em um cenário tão complexo, toda ajuda foi bem-vinda para motivar, inspirar, reagir e vencer. Quando criei, vivenciei e apliquei a metodologia Vista-se de si, imaginei que nascia ali uma chance prática para a mulher se transformar e mudar o mundo a sua volta.
Se naquela época, o método foi considerado pelas clientes válido e importante para projetar a imagem que a mulher desejava mostrar ao mundo, com a pandemia passou a ser crucial. Jamais a mulher precisou tanto vestir-se de si e para si. Um desafio se apossou da alma feminina, tão vibrante por essência: vestir a peça que a faz sentir-se feliz e plena em cada ocasião, mesmo sabendo que naquele dia não sairia de casa e que os seus compromissos aconteceriam na esfera digital.”
Vestuário e Home Office
Jhanne Pires aponta porque é importante cuidar do vestuário mesmo quando se está trabalhando em regime de teletrabalho a partir de casa: “Muitas pessoas aproveitaram o home office para relaxar e vestir-se de qualquer jeito, em vez de organizar a agenda dos looks de acordo com os compromissos e atividades profissionais. Duas perguntas servem para indicar o provável resultado da atitude temerária, adotada por algumas mulheres. A primeira é se em uma reunião on-line, em que seria discutida a aquisição de um serviço que salvaria a empresa, teria bom efeito se a empresária estivesse vestida de qualquer maneira? A segunda e mais relevante é que seria justo afirmar que ‘qualquer roupa’ pode resultar em ‘qualquer resultado’. Ainda que o interlocutor não nos veja, no caso de uma reunião por telefone, a roupa adequada credita intimamente o poder, a autoridade e a segurança de que precisamos para encontrar excelentes resultados.”
A especialista põe a prova o seu método: “Em um primeiro momento, uma das clientes duvidou que a roupa poderia fazer tanta diferença assim nos resultados profissionais. Para convencê-la, propus que ela se vestisse de qualquer maneira para trabalhar em casa. Recomendei que, no outro dia, usasse um look de acordo com a atividade profissional que seria desempenhada. O feedback da cliente foi contundente. Ela nos disse que, ao vestir-se de si, sentiu-se mais confiante para as reuniões e os negócios que estava concluindo. Relatou ainda que sentia-se perdida e hesitante ao trabalhar em home office com qualquer roupa, mas sentiu-se firme quando usou a roupa escolhida com a ajuda do método, sendo que a hesitação foi embora e os resultados aconteceram com espontaneidade.”
Melhores escolhas, melhores resultados
Jhanne Pires evidencia que neste momento, ter uma postura adequada no que diz respeito às escolhas de vestuário ajudam não apenas a superar desafios profissionais, mas a enfrentar o turbilhão de emoções e sentimentos dentro de cada mulher durante o estado de emergência e as incertezas da pandemia: “Vestir-se de si, em um conceito de home office, fazendo escolhas de vestuário que se refletem no nosso equilíbrio emocional e psicológico, é a garantia de manter-se preparada para os incontáveis desafios, pois não podemos mudar o que acontece no mundo, mas temos total poder sobre aquilo que acontece dentro de nós, alimentando emoções e hormônios saudáveis, no lugar de sermos reféns de hormônios estressores e emoções nocivas, como o cortisol e o excesso de ansiedade, que resultam em tristeza e depressão.”