A empreendedora curitibana Camile Just, que criou a primeira startup de assistência remota do País, participará da Conferência Internacional de Cooperativismo de Plataforma, em Nova Iorque

Entre os dias 7 e 9 de novembro acontecerá em Nova Iorque a Conferência Internacional de Cooperativismo de Plataforma, com o tema “Who Owns The World? The State of Platform Cooperativism” (Quem é o dono do mundo? O estado do Cooperativismo de Plataforma), que acontecerá na sede da New School, complexo formado por oito escolas que oferecem programas acadêmicos em design, artes liberais, artes performáticas, ciência política e social.

Camile Just, CEO da Just Virtual, startup que oferece prestação de serviços remotos para empreendedores, visando auxiliar as empresas em processos que tomam mais tempo, que podem ser mais burocráticos e caros, será a única mulher representante brasileira no evento, que trata um modelo de negócio mais democrático e aberto para os serviços digitais, baseado em copropriedade e gestão compartilhada. A empreendedora participara do congresso, composto por painéis e debates, com o tema “Novos formatos de negócio em plataformas digitais”.

Para Camile, sua participação no evento mostra a força do empreendedorismo feminino brasileiro e como a busca pelos sonhos pode ser tornar realidade com muito trabalho. “Eu comece a empreender por eu buscava uma independência profissional fazendo algo que me desse prazer e hoje tenho minha empresa do jeito que planejei e participar do congresso em Nova Iorque mostra que o caminho está sendo bem trilhado. Eu sou apenas uma entre milhares de mulheres brasileiras que empreendem com sucesso. As mulheres estão ganhando cada vez mais espaço no empreendedorismo e isso é uma grande conquista”, afirma.

Camile Just

A primeira Apoiadora da comunidade Women In Blockchain Brasil, rede de apoio e cooperação para inclusão da mulher na nova economia, foi por anos gerente de vendas em uma loja de shopping, mas em 2015 decidiu mudar para diminuir e ter mais flexibilidade em suas horas de trabalho. Após um mês de pesquisas descobriu a profissão de Assistente Virtual, que oferecia o que ela buscava: trabalhar de forma autônoma, flexível, em casa e utilizando suas habilidades profissionais.

A partir de então desenvolveu a descrição da profissão, identificando quais dores seus serviços solucionariam ao cliente. E foi assim que nasceu a Just Virtual.

Pouco tempo depois, Camile percebeu que a profissão ainda era muito nova no Brasil e que poderia dar suporte para que outras pessoas pudessem ter seu próprio negócio, baseado em um modelo concreto e seguro, já operado por ela.

Com isso nasceu o curso online Como Ser Assistente Virtual, desenvolvido em 2017 e que já formou centenas de assistentes no Brasil e fora dele, fazendo com que Camile se tornasse especialista no mercado de assistência remota do País.

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