A enfermidade não tem cura e atinge principalmente mulheres, entre os 30 e 55 anos

Há alguns meses a cantora pop norte-americana Lady Gaga cancelou sua agenda de shows por conta de uma doença que acomete muitas pessoas pelo mundo: a fibromialgia, uma síndrome clínica que provoca dores musculoesqueléticas generalizada e não tem cura.

Segundo Diogo Pereira, reumatologista do Hapvida Saúde, as causas da fibromialgia ainda são desconhecidas, mas existem vários fatores que estão frequentemente associados a esta síndrome. “Eventos graves na vida, traumas físicos ou mesmo psicológicos, estresse emocional e depressão podem agravar ou desencadear os sintomas da doença”, explica o médico.

A doença, além de muita dor no corpo, causa também fadiga, sono não reparador (a pessoa acorda cansada, com a sensação de quem não dormiu), cefaleia, problemas de memória e concentração, ansiedade, dormências, alterações intestinais e tonturas.

Os sintomas podem ser amenizados com a ajuda de exercícios físicos aeróbicos supervisionados para alívio do estresse, fisioterapia, analgésicos de ação central, drogas antidepressivas e antiepiléticas, que além de serem benéficas na dor crônica melhoram a qualidade do sono.

Estima-se que cerca de 2% a 3% dos brasileiros sofram de fibromialgia, mas as mulheres são as mais impactadas. “Não se sabe ainda o porquê do sexo feminino ser mais atingido pela doença, mas de todos os casos, de 80% a 90% são mulheres com idade entre 30 e 55 anos”, conta o especialista.

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