Em uma reviravolta inesperada, a médica e cirurgiã plástica Elodia Ávila, aos 57 anos, descobriu ser superdotada
Com um QI de 141 pontos, ela foi aceita na ePiq Society, uma sociedade internacional ainda mais restrita que a Mensa. Apesar do critério de admissão ser acima de 143 pontos, a ePiq considerou a relação entre idade e desempenho cognitivo, reconhecendo o excepcional potencial da médica.
A descoberta aconteceu por acaso. Dra. Ávila, reconhecida por sua eficiência no trabalho e por manter uma excelente cognição mesmo com o passar dos anos, decidiu realizar um teste de QI supervisionado e cientificamente comprovado, validado oficialmente. Além disso, ela foi submetida a um exame genético por meio do projeto GIP (Genetic Intelligence Project), que corroborou seu alto desempenho cognitivo com base em marcadores genéticos associados à inteligência.
“Eu sempre soube que era diferente desde a infância”, revela Dra. Ávila, “mas nunca me importei muito com isso. Para mim, ser diferente era apenas minha personalidade.” Com uma curiosidade insaciável e resiliência inabalável, ela sempre buscou novos desafios.
Multifacetada, Dra. Ávila não se limita à medicina. Ela apresenta um podcast, dedica-se à pesquisa científica com estudos publicados, participa ativamente de grupos de apoio a superdotados e, recentemente, concluiu uma pós-graduação em Neurociências.
“Tenho planos de recomeçar a vida após os 60”, afirma a médica, que agora se dedica a pesquisas científicas sobre longevidade. “Quero usar meu potencial para contribuir com a sociedade e ajudar as pessoas a viverem mais e melhor.”
A história de Dra. Ávila se junta a outras inspiradoras descobertas tardias de superdotação ao redor do mundo:
- Daphne Selfe (Reino Unido): Descobriu seu QI de 132 aos 80 anos durante uma pesquisa sobre envelhecimento.
- Dr. Kevin Finnegan (EUA): Diagnosticado como superdotado aos 62 anos, tornou-se mentor para jovens talentosos.
- Christina White (Austrália): Identificou seu QI de 145 aos 65 anos, fundando um grupo de apoio para superdotados na maturidade.
A trajetória de Dra. Elodia Ávila demonstra que a idade não é um obstáculo para o autoconhecimento e a busca por novos desafios. Sua história serve de inspiração para que cada vez mais pessoas, em qualquer fase da vida, explorem seu potencial máximo e contribuam para um futuro mais brilhante.
Nota: Essas histórias reforçam que superdotação pode ser identificada em qualquer fase da vida, revelando potenciais que impactam positivamente tanto a trajetória individual quanto a sociedade.
foto: divulgação