Com 15,7 milhões de diagnósticos, o Brasil está entre os cinco países com maior número de pessoas com diabetes entre 20 e 79 anos

Em 26 de junho é comemorado o Dia Nacional do Diabetes, data que surgiu através da parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) e que tem como objetivo conscientizar os brasileiros sobre a doença, já que o país conta com 15,7 milhões de pessoas diagnosticadas entre 20 a 79 anos, sendo o 6º em incidência de diabetes no mundo, segundo o Atlas de 2021 da Federação Internacional do Diabetes.

“A doença é uma condição clínica que, dependendo do paciente, demora para apresentar os sintomas. O diabetes do tipo 2, representa 90% dos casos, tem alguns indícios como fome excessiva, sede, perda frequente de peso, entre outros”, explica Ronaldo Wieselberg, endocrinologista e vice-presidente da ADJ Diabetes Brasil.

Segundo o especialista, ocorrências de balanopostite (uma infecção fúngica na região genital), no caso dos homens, e candidíase e a dificuldade de cicatrização, nas mulheres, podem significar que a doença já está instalada há bastante tempo.

Já o diabetes do tipo 1 está presente em apenas 10% da população e, apesar dos sintomas serem os mesmos, a manifestação acontece em alguns meses, ou seja, mais rápido que o tipo 2.

Tipos de Diabetes

Não são apenas nos tempos de aparecimento dos sintomas que os tipos de diabetes se diferenciam.

O do tipo 1, está relacionado a uma causa autoimune, ou seja, as células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções, por exemplo, atacam as células do pâncreas, órgão que produz a insulina, comprometendo a fabricação do hormônio e contribuindo para o diagnóstico.

O paciente pode apresentar um quadro de diabetes em qualquer fase da vida e descobrir a doença na realização de exames de rotina ou por conta do avanço dos sintomas o que leva a procura por ajuda médica.

No do tipo 2, diversas são as causas, porque o organismo apresenta resistência à ação da insulina. É um problema que evolui gradativamente, mas com maior frequência de diagnóstico em pessoas a partir dos 40 anos de idade, mas, dependendo dos hábitos alimentares e qualidade de vida, os mais jovens também estão sujeitos.

Ambos os tipos e a fase pré-diabetes podem ser identificados por meio de exames de sangue (glicemia de jejum e hemoglobina glicada). É uma doença silenciosa que se instala de forma lenta e, por isso, é importante o acompanhamento médico.

Tratamentos

Apesar da doença não ter cura, existem alguns métodos de tratamento, como medicações de uso oral e opções injetáveis, como a insulina.

No caso do tipo 1, sempre é necessário oferecer a insulina como tratamento. O controle do diabetes também do tipo 2 é feito por meio de uma alimentação saudável, do combate ao sedentarismo, do controle do peso corporal e evitando maus hábitos como o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas. Tudo isso contribui para manter os níveis de açúcar no sangue adequados.

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