23 de setembro é o Dia Mundial de Combate ao Estresse. A pele vem do mesmo folheto embrionário do sistema nervoso central, portanto tudo o que abala um pode repercutir no outro

O cortisol, hormônio do estresse, impacta o sistema metabólico levando a doenças cardiovasculares, obesidade entre outras. “O que precisamos entender é que essa mesma condição também leva a um impacto na pele, pois o excesso de cortisol irá promover um processo inflamatório, comprometer a função barreira da nossa pele e a imunidade, pois o sistema imune reage perante as emoções promovendo quadros de alergia”, explica Patrícia França, farmacêutica e gerente científica da Biotec Dermocosméticos. “O estresse pode causar várias alterações na pele, inclusive manchinhas vermelhas, que são chamadas de urticária colinérgica. Isso ocorre porque a pele vem do mesmo folheto embrionário do sistema nervoso central, portanto tudo o que abala um pode repercutir no outro”, conta a Dra. Mônica Aribi, dermatologista, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e International Fellow da Academia Americana de Dermatologia.

A farmacêutica explica que na pele há terminações nervosas que se comunicam diretamente com nosso ‘estado emocional’ e qualquer alteração irá refletir em quadros de vermelhidão, coceira e até mesmo urticária. “Além do estresse, a depressão e ansiedade também podem causar alterações na pele, como seborreia, caspa, oleosidade que por vezes irrita a pele e forma manchinhas vermelhas na pele. Nesse caso as manchinhas vermelhas são chamadas de dermatite”, acrescenta a Dra. Mônica. “Podemos dizer que as alergias emocionais estão relacionadas a uma forma não verbal de expressar os sentimentos, processo que chamamos de somatização que nada mais é do que a forma não intencional de liberar as emoções em diferentes partes do corpo”, completa Patrícia França.

A urticária colinérgica em geral se forma nos braços e pernas e causam muito prurido (coceira), segundo a Dra. Mônica. “No caso das dermatites em geral aparecem no centro da face, ao redor do nariz ou na fronte e atrás das orelhas. Nesse segundo caso não há prurido”, explica a médica. “O tratamento é feito com o controle da causa e corticoterapia para as lesões da pele. Essa corticoterapia pode ser feita somente topicamente ou em casos mais graves por via oral”, diz a Dra. Mônica.

Patrícia enfatiza que um bom tratamento deverá ser pautado na história clínica do paciente, entender o ambiente em que ele vive e o estilo de vida adotado, pois as doenças relacionadas à pele muitas vezes estão associadas ou são desencadeadas pelo aspecto emocional, privação do sono e alimentação inadequada. “Uma boa forma de tratar, ou até mesmo auxiliar na sua prevenção, é iniciar com um bom manejo da ansiedade e do estresse lançando mão de suplementos que controlam a ansiedade, como o magnésio, selênio e as vitaminas do complexo B associados ao Modulip GC®, um dipeptídeo obtido a partir do triptofano e ácido glutâmico da beterraba, que irá atuar na modulação do cortisol, com isso diminuímos o impacto emocional e o gatilho do processo alérgico”, explica a farmacêutica. Para minimizar o processo inflamatório e melhorar a função barreira de forma sistêmica, ela indica a utilização do F.C Oral® (fosfolipídeos do caviar), fosfolipídeos de origem marinha e lipídeos neutros extraídos das ovas de arenque, de forma que a sua estrutura única de ácidos graxos poli-insaturados vetorizados com fosfatidilcolina permitem a modulação do eixo imunoinflamatório e inibição da perda de água transepidérmica, melhorando a hidratação e diminuindo a vermelhidão ocasionada pelo processo inflamatório. “Topicamente, poderemos lançar mão de ativos que possuem atividade anti-inflamatória como o D.S.B.C®, silício associado ao ácido salicílico, juntamente com Agreen Cotton oil®, óleo de semente de algodão e vitamina F, com ação emoliente, nutritiva e restauradora do manto hidrolipídico veiculados em uma pomada fosfolipídica, e Phytopoma®, composta por uma associação de óleos, manteigas e gorduras naturais derivados da oliva, canola, cacau e karité que irão otimizar a ação dos ativos e mimetizar o efeito segunda pele contribuindo para uma melhor ação anti-inflamatória e hidratante”, explica Patrícia. “É importante também cuidar da sua imunidade com suplementos imunomoduladores e que também contribuem para uma boa microbiota intestinal, afinal 80% dos nossos neurotransmissores relacionados ao bem-estar são produzidos no intestino e fazer uso do Betamune SC 70®, uma β-glucana obtida do Saccharomyces cerevisiae, pode ser uma saudável alternativa”, diz a farmacêutica.

Por fim, Patrícia lembra que os tratamentos farmacológicos também contemplam a terapêutica e normalmente podem incluir antialérgicos e corticoides. “O suporte psicológico também é útil, pois se não for retirada a causa do distúrbio psicológico os sintomas poderão persistir”, finaliza.

FONTES:

*DRA. MÔNICA ARIBI: Dermatologista, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e International Fellow da Academia Americana de Dermatologia. A médica é Mestra em Ciências da Saúde pelo IAMSPE, Membro Internacional da European Academy of Dermatology and Venerology e Coordenadora do Setor de Cosmiatria do Hospital Ipiranga. Precursora em Tecnologias Dermatológicas, Speaker da Medithread para colocação de fios de PDO corporais, também é palestrante nacional e internacional em vários congressos da área de Dermatologia e especialidades afins. CRM: 53.387 | RQE: 35.101. Instagram: @dramonicaaribi

*PATRÍCIA FRANÇA: Farmacêutica e gerente científica da Biotec Dermocosméticos.

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