Programa Crédito Assistido, do Sebrae, já atendeu mais de 70 mil empreendedores

O tema do crédito tem sido um dos mais importantes na agenda das micro e pequenas empresas brasileiras, em especial a partir da eclosão da Covid-19, em 2020. Com a queda no faturamento nos primeiros dois anos da pandemia e com a perda de vendas gerada pela alta da inflação que se seguiu, muitos empresários se viram levados a buscar empréstimos para manter as operações.

Nesse contexto, as empresas encontraram uma situação bastante adversa no mercado, com juros que chegam a uma média anual de 33,8% (março/2022). Para enfrentar essa realidade e melhorar as condições de acesso das MPE a empréstimos tão necessários para investimentos indispensáveis ao aumento da produtividade e competitividade, destacamos três grandes planos de financiamento: Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI Peac).

Levantamento feito pelo Sebrae identificou que em 2022 foram disponibilizados R$ 50 bilhões em aval para a atuação do Pronampe. Em menos de um mês, foram contratados R$ 19,2 bilhões em 209 mil operações, que beneficiaram quase 208 mil micro e pequenas empresas. A taxa de juros do Programa ficou em aproximadamente 19,75% ao ano.

Já o Fampe ofertou, em 2022, um montante de R$ 24 bi em aval para crédito. Cerca de 41,9 mil empresas contrataram aproximadamente R$ 3,4 bilhões em 57,5 mil operações, com uma taxa média de juros de 22% ao ano.

O FGI Peac, por sua vez, ofertou R$ 22 bilhões em aval para empréstimos, com uma taxa de juros de 23,1% ao ano. O levantamento feito pelo Sebrae mostrou que, em 2020, na primeira fase do programa, foram contratados R$ 92,1 bi em 135,7 mil operações que beneficiaram 114,4 mil empresas, sendo 83 mil de pequeno porte. A segunda fase do programa começou no último dia 22 e já liberou mais de R$ 1 bilhão em créditos.

 

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