Um espaço para curtir sozinho ou como casal. Reservado, preservado. Onde se possa refletir ou apenas recarregar as energias. É possível criar um refúgio de autoconhecimento em casa
Ter um espaço em casa para receber os amigos e a família e compartilhar momentos é importante, mas ter um cantinho para curtir sozinho e recarregar as energias também é fundamental. Profissionais de arquitetura e decoração dão dicas para criar esse espaço de introspeção e relaxamento.
“Na execução do briefing com o cliente é importante escutá-lo e ter um olhar apurado. Gosto de fazer essa entrevista na morada dele para entender como se relaciona com a família e com o ambiente. Conhecendo o cliente de forma mais próxima é mais fácil atender suas necessidades”, explica à psicóloga e designer de interiores Fabiana Visacro.
Independente de como é esse espaço, alguns itens são indispensáveis. “Um bom sofá ou poltrona, além de um tapete e almofadas no chão são interessantes para trazer conforto. Deve-se ainda dar atenção à iluminação para criar um cenário acolhedor”, destacam as profissionais do escritório Ágille Arquitetura, a designer de interiores Flaviane Pereira e a arquiteta Márcia Coimbra.
Em um dos projetos da Fabiana, um ofurô, instalado na varanda, foi criado para ser o cantinho do casal. “Toda sexta-feira à noite, eles jantam fora e voltam para curtir a dois esse momento. Eu fico muito feliz ao saber que cada um está se revigorando intimamente para estar disponível para outro, para ter esse encontro como casal”, conta a psicóloga e designer.
Projeto Ágille Arquitetura: o ponto alto do projeto é a poltrona em tom vibrante que se torna um espaço multifunções, onde se pode relaxar, refletir ou ler um livro
As profissionais da Ágille conseguiram resumir em um único móvel essa descrição de relaxamento, de momento único. Em um projeto, elas especificaram uma poltrona que roubou a cena. “O móvel em cor vibrante revela que dá para abusar da cor sem perder o equilíbrio do ambiente e ainda valorizá-lo. Na poltrona, pode-se descansar refletir, ler um livro… São muitas possibilidades”, contam Flaviane e Márcia.
Foto: Henrique Queiroga