Nascido na Itália e popularizado no Brasil, o beach tennis alia diversão, saúde e bem-estar
Com a chegada dos dias mais quentes, diversos esportes tomam conta das praias brasileiras. É o caso do beach tennis que começou como uma brincadeira entre amigos na Itália, durante a década de 1980. O sucesso foi tanto, que, em pouco tempo, se espalhou pela Europa e chegou ao Brasil no início dos anos 2000. Desde então, o esporte rapidamente ganhou adeptos e hoje é uma febre no nosso país.
Com o passar dos anos, o beach tennis foi ganhando regras mais definidas e equipamentos específicos, como as raquetes de fibra e bolas menos pressurizadas. Para aqueles que não conhecem, a modalidade é uma mistura de tênis, vôlei de praia e badminton, e é praticada na areia com raquetes e bola. O exercício é extremamente democrático e pode ser realizado tanto em dupla quanto individualmente.
Para falar um pouco mais sobre o assunto, convidamos Nati Font, Head Coach da BT House e parceira da marca de sportswear Body For Sure, que criou um guia completo com as principais dicas para quem deseja iniciar no esporte. Confira abaixo:
Prática X Técnica
Para quem nunca praticou, recomendo agendar uma primeira aula para ter esse momento de aprendizado e de entrosamento com outras pessoas. O exercício é perfeito para criar grupos de jogo e aderir a um estilo de vida mais focado no bem-estar e na busca por saúde. Ter pessoas ao seu redor com o mesmo objetivo ajuda muito na hora de criar uma boa base e facilita bastante a evolução a longo prazo.
Aquecimento
No beach tennis, os principais exercícios de aquecimento envolvem a repetição de movimentos sem carga. Então, acabamos usando com frequência aqueles elásticos comuns de musculação, que nos ajudam a aquecer e evitar lesões, principalmente nos ombros e membros superiores. Também trabalhamos unilateralmente o aquecimento das pernas, uma musculatura superimportante considerando que é um esporte com muita transferência de força.
Raquetes
Hoje existem diversos tipos de raquete no mercado. Eu priorizo muito a questão do peso na hora de indicar um determinado modelo para os meus alunos. Para uma pessoa que está começando, por exemplo, existem raquetes mais acessíveis e de entrada que são feitas de fibra de vidro e outras mais caras de fibra de carbono. O que importa realmente é o peso e a furação, que ajuda a diminuir a resistência do ar. Uma raquete leve e com uma furação bacana, já atende muito bem quem está dando os primeiros passos no esporte.
Roupas
Nos meus treinos e competições, prefiro utilizar materiais leves, respiráveis e peças que não me apertem e nem restrinjam o meu movimento. Gosto de usar shorts, especialmente aqueles modelos que são soltinhos por cima e mais justinhos por baixo, que me dão segurança e conforto. Os movimentos acabam sendo muito variados e rápidos, então é fundamental ter peças maleáveis e com proteção solar, especialmente nos tops e camisetas. Gosto daqueles mais abertos que tem um fit bacana com a praia, ao contrário dos tops nadadores, que acabam marcando bastante por conta do sol e podem incomodar a cervical e o pescoço depois de algumas horas embaixo do sol.
fotos: Piero Davila