Um lançamento da Capella Editora, livro traz a diversidade brasileira em seus personagens e tem ainda a participação da avó num elo afetivo raro e emocionante

Desde os três anos de idade, Mateus costumava passar algumas tardes com seus avós, Mário Sérgio e Eliane. Para conseguir dar aquela cochilada da tarde, todos iam para a cama com a desculpa de contar histórias. Criaram assim, uma dinâmica de que cada parte da história era contada por um deles: um começava, o seguinte emendava e o outro finalizava. Com o tempo foram surgindo personagens, locações e uma linha narrativa mais consistente até que em 2020, Mateus já com 10 anos, a Pandemia interrompeu este fluxo narrativo e afetivo.

Impossibilitados de manter a dinâmica, reinventaram o processo e continuaram a criar personagens e histórias, agora à distância, passando a registrar suas criações em uma correspondência escrita, através de bilhetes que o pai de Mateus, Luiz Guilherme, intermediava, fazendo o papel de “leva e traz”.

Neste caminho os personagens ganharam seus contornos mais definidosGarganta, que ganhou este apelido por suas histórias fantasiosas, que sempre acabam em 10, número mítico onde tudo se soluciona pela imaginação, e seu irmão, o Gargantinha; o Marcelinho, que não tinha um braço; o nerd Otávio; o garoto que gosta de dar socos, Nersão; a Mara, a afrodescendente empoderada; o individualista Jorginho; o indiozinho Ogoido; o Rafa, o maldoso e outros bem típicos de toda turma nessa idade.

O que, até então, eram histórias contadas, passaram a ser registradas e os personagens se desenhando com mais força, até que a avó levantou a possibilidade de serem registradas em um livro. Mario Sérgio, professor universitário e autor de várias obras, mostrou o material ao seu editor que imediatamente quis editá-lo.

Me sinto muito feliz com o lançamento do meu livro. Durante a pandemia tive que trabalhar minha imaginação, pois tinha muito tempo ocioso. Também a distância do meu avô foi um momento difícil e o livro ajudou nos aproximando de alguma forma”, diz o jovem escritor, Mateus, que completa: “Espero que o público goste e fique feliz com um livro escrito por avô e neto durante a pandemia”.

Através das histórias, ilustradas por Pedro Caraça, que passam por aventuras dentro de aparelhos celulares, a escola, a inevitável rixa entre meninos e meninas, monstros, chegam também a assuntos sérios, como a solução para o problema da poluição das águas, numa viagem à nascente do Rio Tietê, e o cuidado com o planeta, sempre tratados com a leveza e visão das crianças. Tudo terminando em 10!

Segundo Mário Sérgio, “foi o Mateus o responsável pela ludicidade, imaginação das situações e as personagens fantasiosos. Brincando criava. Eu dei somente um encaixe narrativo. E fazia desafios a ele”.

desenho dos personagens também teve a supervisão de Mateus, que deixou bastante claro a Pedro Caraça como deveriam ser as roupas, os cabelos, e todos os detalhes de cada um deles, que sempre moraram em sua cabeça e agora ilustram TUDO ACABA EM 10, que já está disponível – nas versões português e inglês – para venda no site da Editora Capella e na Amazon.

Ficha Técnica

Título: Tudo Acaba em 10

Autor: Mateus Monti Moraes e Mário Sérgio de Moraes

Editora: Capella Editora

Edição: 1ª

Idioma: Português

Páginas: 68

Gênero: Literatura infantojuvenil

Valor de capa: R$ 35,00

ISBN 978-65-88443-05-7

janeiro, a visita do cônsul-geral do Japão em Curitiba, Masahiro Takagi, ressaltando seu histórico de trabalhos que celebram as relações entre o Brasil e Japão.

Serviço

Exposição “Yutaka Toyota – O Ritmo do Espaço”

De 4 de dezembro de 2020 a 28 de fevereiro de 2021

Visitação: terça-feira a domingo, das 10h às 18h

Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999)

Somos um veiculo de comunicação. As informações aqui postadas são de responsabilidade total de quem nos enviou.