Brasil é o segundo maior importador de olivas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos
Fruto das oliveiras, a azeitona é um ingrediente facilmente encontrado em receitas servidas nos lares e restaurantes brasileiros, de pizzas a saladas, passando por tortas salgadas, farofas e molhos para massas, além de ser consumida como aperitivo e para finalizar o elegante drink dry martini. Também pudera: o Brasil é o segundo maior importador de azeitonas do mundo, atrás somente dos Estados Unidos.
Confira 4 curiosidades sobre as olivas, apresentadas pela por Lauren Vicki, supervisora de qualidade e responsável técnica da Vale Fértil – marca líder em azeitonas no Brasil por sete anos consecutivos.
- Milhares de espécies
Atualmente, estão catalogadas mais de 2 mil espécies de azeitonas ao redor do mundo e o Conselho Oleícola Internacional (COI) estima que 139 variedades respondam por 85%, aproximadamente, da produção mundial do fruto. Cada uma, é claro, tem características próprias, como tamanho, formato e quantidade de polpa.
Mas apesar da extensa lista de varietais, são cinco os principais tipos que chegam às mesas dos consumidores: Arauco (Argentina), Gordal (Espanha), Azapa (Chile e Peru), Picual (Argentina e Espanha) e Manzanilla (Espanha). Apesar de originalmente espanhola, é a versão argentina desta última variedade que é a mais consumida pelos brasileiros, com sabor levemente ácido.
- Azeitonas pretas X azeitonas verdes
Os leigos costumam diferenciar as azeitonas apenas pela coloração, pretas ou verdes. Poucos sabem, contudo, que os frutos podem pertencer a uma mesma variedade, sendo que o que os diferencia é o ponto de colheita.
As verdes, como se pode imaginar, são colhidas precocemente, enquanto as pretas estão maduras. É por isso que nas azeitonas verdes o amargor costuma ser mais acentuado, enquanto as pretas são conhecidas por seu sabor mais suave, além da maciez.
- Sabor natural muito amargo
Por serem naturalmente bastante amargas, as azeitonas não são consumidas frescas. Para serem comercializadas, passam por um longo processo antes de chegar às gôndolas dos supermercados e das casas de especiarias, envolvendo seleção, curtição e fermentação antes do envase.
“Há um rigoroso controle em cada etapa do processo, da plantação à colheita, do processamento ao envase, tudo para que as azeitonas cheguem à mesa dos nossos consumidores com qualidade e dentro dos padrões microbiológicos, químicos e físicos estabelecidos por legislação”, afirma Lauren Vicki, supervisora de qualidade e responsável técnica da Vale Fértil.
- A cultura perfeita
Para que seus frutos consigam se desenvolver, as oliveiras precisam de uma certa quantidade de frio. Na Europa, Espanha, Itália e Grécia são os maiores produtores de azeitona, enquanto na América Latina é a Argentina que se destaca. Em solo brasileiro, a maior parte das áreas plantadas está no Rio Grande do Sul, sendo que a maior parte dos frutos é destinada à produção de azeites.
A plantação é irrigada por meio de um processo com gotejamento ou inundação. A definição do momento ideal para a colheita depende de diversos fatores, como o grau de maturação, as condições meteorológicas, o método de cultivo e a facilidade de desprendimento das azeitonas. Na Argentina, a colheita começa no fim de fevereiro e vai até junho. Na Espanha, maior produtor não apenas europeu, mas também global, a colheita tem início em agosto e se estende até novembro.
Grupo Vale Fértil: Referência no setor azeitoneiro brasileiro, o Grupo Vale Fértil conta com três marcas: Vale Fértil, Rivoli e Malagueña. A empresa é a única no Brasil que detém o controle pleno do processo produtivo de azeitonas, atuando em todas as etapas de produção, do campo à venda para os consumidores. A empresa planta e cultiva oliveiras na Argentina; depois, no Brasil, as azeitonas (que são os frutos das oliveiras) são processadas, envasadas e comercializadas para todo o mercado nacional.