É a primeira vez que livreiros e distribuidores de norte a sul dão as mãos para mostrar a leitores, editores e autoridades políticas brasileiras o valor e a importância de se poder contar com livrarias de verdade

Quem visitar a 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, entre os dias 2 e 10 de julho nos pavilhões do Expo Center Norte, vai se deparar com uma novidade: o estande ‘A Grande Livraria’. Dezenas de livreiros espalhados por todo o País se uniram para erguer, numa área de 300 m², uma única livraria. Mas com a força de todas elas. Afinal, “A Grande Livraria” vem para ser muito mais do que um estande na Bienal. Ela inaugura um movimento que vai mostrar para o grande público porque tudo começa na livraria. E traz um recado muito importante: as pessoas que amam o livro e tiram dele a sua sobrevivência estão dispostas a garantir que esse espaço democrático e plural ganhe cada vez mais relevância no Brasil, e seja visto como indispensável para o cotidiano da nossa sociedade.

Pode-se considerar que o projeto nasceu, de certa forma, no início da pandemia. Ainda que não se falasse dele. Preocupados com as perspectivas absolutamente incertas que se colocavam para o mundo nos primeiros meses de 2020, um grupo de livreiros passou a se reunir semanalmente, de forma virtual, para trocar ideias acerca do mercado brasileiro de livros. Em pouco tempo, não apenas o número de participantes aumentou como o tema passou a ser tratado para muito além da situação de momento. Afinal de contas, os desafios atuais do mercado livreiro no Brasil não haviam começado com o coronavírus e nem amainaram quando a pandemia começou a perder força. Os debates, então, alcançaram questões da maior importância para o mundo do livro, desde o enfrentamento à proposta de taxação maior do produto, apresentada pelo Ministro Paulo Guedes, até a ideia da Lei do Preço Único como forma de combate à concorrência desleal de empresas que enxergam o livro apenas como moeda de troca para atrair novos clientes e não tem nenhum compromisso em investir na diversidade cultural brasileira.

No início de 2022, o grupo assumiu o comando da ANL (Associação Nacional de Livrarias) e não demorou muito depois disso para idealizar o projeto ‘A Grande Livraria’. Essa não é a primeira vez em que uma livraria se instala na Bienal do Livro. No entanto, é a primeira vez que livreiros e distribuidores de norte a sul dão as mãos para mostrar a leitores, editores e autoridades políticas brasileiras o valor e a importância de se poder contar com livrarias de verdade, sejam espalhadas pelas ruas de nossos bairros ou ao alcance de um clique através da internet. E o quanto esse espaço precisa ser valorizado e protegido.

Afinal, quando não há uma diversidade de livrarias e a venda de livros fica concentrada nas mãos de um ou dois com condições de sobreviver oferecendo descontos agressivos, todos nós só temos a perder. Uma cidade sem livrarias não pode ser considerada uma cidade. Um país sem livros, sem editores e sem leitores é um país sem futuro. Por isso o livro resiste. Porque não podemos viver sem ele. E ‘A Grande Livraria’ está aqui porque tudo começa na livraria: a busca, a descoberta, a escolha, a leitura e o livro. Tudo começa na livraria. Venha nos visitar!

A Grande Livraria: Livraria da Vila; Livraria ABarros; Livraria Boutique do Livro; Livraria Conviver; Livraria da Tarde; Livraria Travessa; Livraria Dois Pontos; Livraria da Fábrica da Cultural; Livraria Escariz; Livraria Janela; Livraria Leitura; Livraria Leonardo DaVinci; Livraria Livruz; Livraria Loyola; Livraria Martins Fontes Paulista; Livraria Megafauna; Livraria Nobel Itaquera; Livraria Palavrear; Livraria Rua do Sabão; Livraria Santos; Livraria Simples; Livraria Curitiba;

Serviço:

26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

A Grande Livraria – coordenação Catavento Distribuidora / Apoio: Inovação Distribuidora

Data: 2 e 10 de julho

Local: Expo Center Norte

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