Eles ganharam protagonismo. Deixaram de ser assentos simplórios e se tornaram coringas na composição de ambientes com multifuncionalidades. Para ele, tem espaço no hall de entrada, no living, no quarto e até no banheiro
Saindo dos ambientes externos, como jardins e áreas de lazer, e indo para dentro de casa, os bancos podem ser muito mais do que assentos para um curto tempo de descanso. Essa peça, seja em madeira, metal ou algum outro material, pode compor com muito charme e versatilidade diversos espaços internos, como sala de estar, cozinha, banheiro, uma ante-sala ou até mesmo a suíte nupcial.
É o que acredita a arquiteta Marina Neiva, que lançou mão da peça para compor os decorados do Maestro Residenza, empreendimento recém-lançado pela Innovar Construtora, WV Maldi e Joule Participações no Setor Oeste, em Goiânia. No apartamento modelo de 148 m², a profissional usou logo na ante-sala do elevador privativo um banco de madeira, com três pés em metal. Para oferecer mais conforto, a peça recebe no assento, um futon em tecido. Ele possui, ainda, em uma de suas extremidades uma mesa para receber adornos ou revista.
“A ideia foi compor aquele ambiente, que poderia ficar vazio e mal utilizado. Então o banco pode ser usado de apoio na hora de sair de casa para pôr o calçado ou ao chegar para tirar o sapato, especialmente nestes tempos de pandemia. Serve também como um assento confortável para aguardar o elevador chegar, ou até mesmo para receber uma visita mais formal ou um prestador de serviço”, explica a arquiteta. De acordo com Marina, os bancos são verdadeiros coringas nos ambientes compactos, eles podem delimitar cômodos dentro da casa, também servir de apoio para colocar adornos e objetos diversos, e claro, servir como uma opção de assento. Por isso, ela também trouxe uma opção para o decorado de 88 m² do Maestro Residenza.
“Na sala de estar bem atrás do sofá, ao invés de um aparador, optamos por usar um banco em madeira, mais largo e com um futon em couro, sendo que em uma das extremidades temos um revisteiro e na outra ponta um espaço para brigar um adorno. A ideia foi compor o ambiente com mais leveza, pois o banco que usamos serve como apoio para colocar objetos, tal como um aparador, mas também tem sua função original que é servir de assento”, detalha a arquiteta.
No quarto
Já no quarto do casal, a profissional também criou um banco sobre um conjunto de gavetões que projetou para o espaço. O acabamento escolhido foi o mármore, para garantir resistência, ele recebeu encosto em almofadas e futons. Assim nasceu um cantinho para o casal. “Usamos o prolongamento desse armário que ocupa toda a parede. Na parte desse armário que está rente à janela usamos futons, para formar este assento de dois lugares. O interessante é que ele fica numa quina do quarto do casal, junto às janelas que são bem grandes, proporcionando aos usuários deste ambiente uma bela paisagem da cidade e bons momentos de descanso e contemplação. A peça também serve como um apoio na hora de se vestir, para colocar objetos pessoais como relógio, chaves, celular ou ainda, para quem gosta de usar colchas de cama, como um ponto de apoio para colocar essas roupas de cama”, sugere a arquiteta.
Multifuncional
E as possibilidades dos bancos vão muito além do que um móvel para descanso. É o que demonstra a arquiteta Larissa Mafra, que assina projeto de decoração do Reserva dos Ipês, o mais recente lançamento da Brasal Incorporações, em Goiânia. Ela apostou em um banco de madeira multifuncional logo na entrada do decorado.
O móvel possui atrelado ao banco um cabide e uma luminária, além de um pequeno suporte. “Hoje em dia, com a pandemia, as pessoas podem ter esse lugar para entrar e tirar os sapatos, além de deixar a bolsa ou outros objetos, ele serve como um apoio. E a madeira é um material que dá conforto, além de combinar com o painel ripado que tem em frente ao banco”, detalha a profissional.