Rede catarinense consolidou o modelo de negócio em unidades próprias até iniciar projeto de expansão nos estados da Região Sul; estimativa é fechar 2021 com 46 unidades

Em 2021, o Café Cultura consolidou seu projeto de expansão que prevê a abertura de 260 lojas em todo o país até 2026. Criada em 2004, a rede de franquias de cafés especiais teve origem em Santa Catarina se firmando como uma grande referência do segmento, até iniciar a ampliação para Paraná e Rio Grande do Sul ainda em 2020, atingindo 24 unidades por meio de franquias. Neste ano, a projeção é de atingir 46 unidades no total, chegando ao Rio de Janeiro, na Região Sudeste, onde abrirá sua primeira franquia em abril.

Como não poderia ser diferente, o processo de expansão do Café Cultura passa por Curitiba (PR), cidade extremamente relevante no segmento dos cafés especiais. Até o final do primeiro semestre de 2021, a capital paranaense terá pelo menos 4 unidades da rede em funcionamento. Uma delas já está em operação no ParkShoppingBarigüi, enquanto a segunda acaba de abrir no formato soft opening no Bairro Batel. Já as outras duas unidades serão lançadas oficialmente nas próximas semanas, sendo que uma delas vai funcionar na tradicional Rua Coronel Dulcídio.

“Curitiba sempre esteve em nosso radar, e agora estamos muito felizes com essa chegada do Café Cultura na cidade. Antes de tudo, o mercado de cafés especiais é muito desenvolvido na capital paranaense, com um público consumidor exigente e que valoriza as boas experiências. Além disso, Santa Catarina sempre recebe muitos curitibanos, que frequentam nossas lojas e conhecem a nossa excelência”, comenta a fundadora e CEO do Café Cultura, Luciana Melo.

Nem mesmo as incertezas causadas pela pandemia afetam a estratégia de crescimento projetada pela companhia. Uma das formas encontradas para lidar com o momento foi apostar no delivery e encontrar meios de gerenciar os custos. “Implantamos o delivery e novas formas de vendas assim que as restrições iniciaram, no ano passado. Também orientamos os franqueados em relação à gestão de custos, algo fundamental para o período em que estamos vivendo”, detalha a CEO da rede. Uma das apostas foi fortalecer a marca na pandemia. “Ficamos vivos graças à transformação. Nenhuma das nossas franquias fechou e estamos trabalhando forte para deixarmos todas as lojas preparadas para uma retomada inteligente e segura para todos”, diz Luciana.

Diferenciais

Com uma gestão da cadeia de produção completa (da fazenda para o consumidor final), a marca é reconhecida pela seleção dos melhores cafés brasileiros, controle da torra (seguindo perfis específicos) e entrega direto para as lojas. “Somos a única rede de cafeterias com projeção nacional com o conceito Farm to Cup, garantindo assim a qualidade em todos os processos, da fazenda à xícara”, diz um dos sócios, Carlos Zilli, que também é diretor de Estratégia Digital na Associação Brasileira de Franchising (ABF).

A rede já ganhou diversos prêmios e reconhecimentos pela qualidade de seus produtos e de sua marca. Foi considerada a melhor rede de cafeterias do Sul do Brasil e a 8ª do Brasil pelo Guia de Franquias 2019/2020, elaborado pela Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN). O cardápio é amplo e mescla cafés individuais, para duas ou três pessoas, extraídos de diferentes técnicas, caso de french press, pour over e cold brew, além de chás, chocolates quentes, sucos, smoothies, shots, cervejas especiais, que podem ser acompanhados de lanches, como bolos, pães, paninis e tortas. Além disso, também oferece brunch, ovos e omeletes, saladas, sopas, bowls e sobremesas.

Parte do crescimento se deve ao maior interesse do brasileiro pelos cafés especiais. Cerca de 95% da população é consumidora da bebida, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café – apenas a água é mais ingerida. Segundo levantamento do Rabobank, o consumo de cafés especiais no Brasil aumentou cinco vezes nos últimos oito anos e a estimativa é de crescer mais 70% nos próximos três anos.

Investimento inicial

Com investimento inicial de R$ 100 mil, a franquia oferece modelos de negócios que variam do mini bistrô, passando pelos quiosques aos padrões “to go”, cada vez mais disseminados no país. O faturamento médio é de R$ 75 mil, com retorno estimado sobre o investimento de 20 a 30 meses. O pagamento de royalties é de 5% sobre o faturamento bruto, além de 1,5% para um fundo destinado à propaganda.

A rede oferece suporte ao franqueado em inúmeros aspectos: auxílio na escolha do ponto comercial; análise econômica e de viabilidade; assessoria para projeto arquitetônico; assessoria de comunicação e marketing; programa de treinamento; suporte na implantação da loja, entre outros. “Oferecemos um produto com cada vez mais qualidade, aliado a experiências e conhecimento em torno da cultura do café, e sempre de olho nas tendências”, completa Zilli.

A rede Café Cultura conta com duas unidades em funcionamento na cidade de Curitiba, seguindo as regulamentações locais relacionadas ao coronavírus: ParkShoppingBarigüi (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600) – (41) 3024-6002 e Batel Soho (R. Saldanha Marinho, 1050) – (41) 98430-6929. Para mais informações, acesse o site www.cafeculturabrasil.com.

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