Longa-metragem que mistura drama e ficção científica mostra a chegada de nuvem tóxica, forçando os personagens ao isolamento; com distribuição da O2 Play e produção da Prana Filmes, estreia mundial no festival americano dá a largada para o lançamento em 2021
O filme brasileiro “A Nuvem Rosa”, escrito e dirigido por Iuli Gerbase está entre os selecionados do Festival de Sundance 2021, um dos mais importantes do mundo cinematográfico. O longa-metragem participa da categoria World Dramatic Competition e mostra uma nuvem rosa tóxica que surge em diversos países, forçando todos a ficarem confinados. Produzido antes da pandemia, já antecipava o atual momento e os conflitos que fariam parte do cotidiano em 2020. “É uma enorme coincidência lançar um filme sobre personagens presos em meio a uma quarentena mundial. Já estávamos editando o filme há meses quando a pandemia começou, e a sensação de termos filmado o futuro sem querer foi muito estranha, principalmente por termos um elemento surrealista tão presente na história”, explica a diretora.
Em “A Nuvem Rosa” acompanhamos Giovana (Renata de Lélis), que está presa em um apartamento com Yago (Eduardo Mendonça), um cara que havia recém conhecido em uma festa. Enquanto esperam a nuvem passar, eles precisam viver como um casal. Ao longo dos anos, Yago vive sua própria utopia, enquanto Giovana sente-se cada vez mais aprisionada.
Primeiro longa
“A Nuvem Rosa” é o primeiro longa-metragem da diretora, que já assinou seis curtas-metragens selecionados para diversos festivais internacionais como TIFF e Havana Film Festival. “O público vai poder se identificar muito com os conflitos emocionais dos personagens, porém sabendo que sairemos dessa situação em um futuro próximo. Além disso, como nunca foi a intenção de que a nuvem representasse um vírus, acreditamos que o filme vai além da pandemia e traz reflexões que continuarão a ser pertinentes por muitos anos, como a repressão às mulheres e o desejo de liberdade”, avalia Gerbase.
Com distribuição da O2 Play, o longa-metragem, produzido pela Prana Filmes, tem previsão de estreia em 2021. “Temos expectativa de participar de outros festivais internacionais e brasileiros. A Nuvem Rosa dialoga diretamente com o momento em que vivemos, por isso, temos certeza que muitos espectadores, de diferentes culturas e nacionalidades, irão se identificar com o filme e apreciá-lo”, comenta a produtora executiva Patricia Barbieri.
Cena de “A Nuvem Rosa” com estreia prevista para 2021
FICHA TÉCNICA
Elenco: RENATA DE LÉLIS, EDUARDO MENDONÇA, GIRLEY BRASIL PAES, KAYA RODRIGUES, HELENA BECKER
Produção executiva: PATRICIA BARBIERI
Direção de fotografia: BRUNO POLIDORO
Direção de arte: BERNARDO ZORTEA
Montagem: VICENTE MORENO
Supervisão de pós-produção: DANIEL DODE e GUSTAVO ZUCHOWSKI
Efeitos visuais: DOT
Desenho de som KIKO FERRAZ e CHRÍSTIAN VAISZ
Mixagem: RICARDO COSTA
Trilha sonora original: CAIO AMON
Escrito e dirigido por IULI GERBASE
Sobre a Prana Filmes
A Prana Filmes foi fundada em 2011 e produziu cinco longas-metragens, três curtas-metragens e duas séries de televisão. Atualmente a Prana está pré-produzindo o longa-metragem Jepotá e a série de televisão Centro Liberdade e pós-produzindo e desenvolvendo sete projetos. Seus principais destaques são os longas-metragens: Yonlu (2018), vencedor do Prêmio Abraccine – Melhor primeiro longa-metragem brasileiro na 41ª Mostra Internacional de São Paulo, Legalidade (2019), com estreia no 35º Chicago Latin Film Festival, e Bio: construindo uma vida (2017), vencedor de três Kikitos no Festival do Cinema Brasileiro de Gramado.
Sobre a Distribuidora O2 Play
A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Para mais informações acesse https://www.o2play.com.br/
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