Live acontece em 3 de outubro e será transmitida diretamente do Teatro Prevent Senior, pelos canais do Maestro e da Prevent Senior no YouTube e Facebook, através dos recursos da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério do Turismo, e traz uma novidade, com Martins dividindo a regência com o maestro Roberto Minczuk

O maestro João Carlos Martins e a Bachiana Filarmônica SESI-SP, que tem encantado as plateias virtuais com suas lives, tendo alcançado um público de mais de 600 mil espectadores, recebem a primavera com o concerto Músicas Através dos Tempos, com um repertório que passa pelo repertório erudito, temas de cinema até clássicos do cancioneiro contemporâneo. Realizada através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério do Turismo, a live será transmitida diretamente do Teatro Prevent Senior em 3 de outubro.

Martins e a Bachiana abrem a apresentação com Jesus alegria dos homens (Jesus bleibet meine Freude, em alemão), o coral final da cantata Herz und Mund und Tat und Leben (Coração e Boca e Ações e Vida, em tradução livre), escrita por Johann Sebastian Bach em Leipzig, Alemanha no ano de 1716.

Sinfonia nº 40, obra de 1788, uma das mais executadas e gravadas de Mozart, chamada de “a sinfonia da paixão, violência e dor” pelo pianista e crítico Charles Rosen e considerada sua obra mais pessoal, escrita em um momento crítico de sua vida, dá sequência à apresentação, com a execução de seu primeiro movimento de maneira inédita no Brasil: o maestro João Carlos Martins divide o podium com Roberto Minczuk, maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, mostrando ao público, pela primeira vez no Brasil, duas visões para o mesmo movimento. Martins inicia a regência e, durante a pausa, sem que a orquestra pare de tocar, Minczuk assume a batuta. “O intérprete tem que mesclar sua individualidade com a personalidade do compositor, senão bastaria um computador. Mas com uma obrigação, que é quase uma religião, do respeito ao texto, porém com duas visões. Primeiro a minha, segundo com a do Roberto”, explica o maestro João Carlos Martins.

O concerto segue com trilhas de cinema – assunto que foi tema da série João Carlos Martins e o Cinema in Concert, realizada em 2019 –, com Tara’s Theme, o tema principal do filme E O Vento Levou, composta por Max Steiner em 1936.

A soprano Anna Beatriz Gomes empresta sua voz para dois grandes sucessos. My Heart Will Go On, canção tema do filme Titanic, de James Horner e letra de Will Jennings, que na versão de 1997, com a gravação de Celine Dion, chegou ao topo das paradas musicais mundiais e rendeu o Oscar de Melhor Canção Original, assim como três Prêmios Grammy (Gravação do Ano, Canção do Ano e Melhor Canção para Mídia Visual). A canção mais conhecida do musical Evita, de 1978, Don’t Cry for Me Argentina, composta por Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, teve inúmeras regravações de artistas como Os Carpenters, em 1977, passando por Joan Baez (1980) e pela versão em português da cantora Claudia (1983), entre muitas outras, além da mais famosa delas, de Madonna, que interpretou a protagonista na versão cinematográfica do musical, em 1997.

Continuando o espetáculo, o tenor Jean William interpreta Por una Cabeza, tango de Carlos Gardel e Alfredo Le Pera de 1935, tema do filme Perfume de Mulher, e The Impossible Dream (The Quest), canção composta por Mitch Leigh, com letra de Joe Darion, a canção mais popular do musical da Broadway de 1965, Man of La Mancha, e também no filme de 1972, estrelado por Peter O’Toole, que ganhou inúmeras regravações de nomes como Frank Sinatra (1966), Elvis Presley (1972), além da versão em português de Ronaldo Reys, gravada também por Maria Bethânia (1998).

Uma das mais conhecidas composições de Astor Piazzolla, o “tango nuevo”, estilo criado pelo próprio Piazzolla, Libertango, que foi gravado em 1974 em Milão, Itália, e ganhou versões de diferentes artistas, também faz parte do repertório, com Martins ao piano e regência de Roberto Minczuk que permanece no palco para conduzir duas das danças de personagens de O Quebra-Nozes, um dos três ballets compostos por Piotr Ilitch Tchaikovski que estreou em 18 de dezembro de 1892 no Teatro Mariinski, em São Petersburgo, a capital da Rússia imperial: Trepak, baseada na tradicional dança folclórica russa e ucraniana, e a Fada Açucarada (em francês, Danse de la Feé Dragée).

Para o encerramento, o choro Tico-tico no Fubá, de Zequinha de Abreu – que completou seu centenário em 2017 –, mundialmente conhecido através da versão de Carmen Miranda no filme Copacabana (1947), com participação de Groucho Marx, além das gravações de Ademilde Fonseca e Ney Matogrosso e quatro instrumentais: a original, da Orquestra Colbez (14 anos depois da criação de Zequinha), das duplas Pixinguinha & Benedito Lacerda e Garoto & Carolina Cardoso de Menezes, além da versão do virtuoso acordeonista Sivuca.

 

MÚSICAS QUE MARCARAM ÉPOCA

MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS E BACHIANA FILARMÔNICA SESI-SP

3 de outubro, 18h

Facebook e YouTube: Maestro João Carlos Martins e Prevent Senior

Programa

Jesus alegria dos homens

Johann Sebastian Bach

Sinfonia nº 40

Wolfgang Amadeus Mozart

Tara’s Theme

Max Steiner

My Heart Will Go On

James Horner/Will Jennings

Solista: Anna Beatriz Gomes (soprano)

Por una Cabeza

Carlos Gardel/Alfredo Le Pera

Solista: Jean William (tenor)

Don’t Cry for Me Argentina

Andrew Lloyd Webber/Tim Rice

Solista: Anna Beatriz Gomes (soprano)

The Impossible Dream (The Quest),

Mitch Leigh/Joe Darion

Solista: Jean William (tenor)

Libertango

Astor Piazzolla

João Carlos Martins ao piano

Regência: Roberto Minczuk

 

O Quebra-Nozes: Trepak e Fada Açucarada

Piotr Ilitch Tchaikovski

Regência: Roberto Minczuk

Tico-tico no Fubá

Zequinha de Abreu

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