Especialista do Grupo Otológico do Hospital IPO explica sobre otite e maneiras de preveni-la 

A água das piscinas ou do mar aliviam o calor, mas ao entrar nos ouvidos podem provocar a chamada otite que é uma infecção no canal auditivo externo, que pode acometer desde a porção mais externa da membrana do tímpano até o pavilhão auricular comumente chamado de orelha.

“A infecção acontece devido a uma invasão de microrganismos da superfície para a profundidade da pele causando dor, coceira, sensação de ouvido entupido e secreção”, explica a otorrinolaringologista do Hospital IPO, Adriana Kosma.

Segundo a especialista, a otite pode ocorrer por conta da umidade no ouvido, que favorece o crescimento de bactérias e fungos. Além disso, ela explica que não se deve nadar em água imprópria para banho, colocar os dedos, cotonetes ou outros objetos nos ouvidos. “Esses podem danificar a fina camada de pele que reveste o canal auditivo, favorecendo ou causando a infecção”, conta.

Pessoas com conduto auditivo mais estreito são mais suscetíveis.

“A pessoa com sintomas deve evitar ao máximo molhar o ouvido. Permanecendo os sintomas ela deverá buscar atendimento médico”, explica. Segundo Adriana, o diagnóstico é realizado considerando os sintomas e por meio do exame otológico, que permite visualizar o interior do ouvido.

“O tratamento da otite externa inclui o uso de analgésicos e antibióticos ou antifúgicos em gotas, como medicação tópica. O calor local ajuda a aliviar a dor”, ensina. “A otite externa geralmente não é um problema sério. No entanto, caso não tratada adequadamente, podem ocorrer complicações como  perda da audição, dano na cartilagem e otite crônica”, afirma.

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