O biombo se reinventou, mostrou que o tempo pode fazer muito bem, e ganha, novamente, espaço nas residências

Da China para o mundo. O biombo atravessou as fronteiras entre países e também do tempo. Aliás, os anos fizeram muito bem para este elemento charmoso e marcante. Ele ganhou mais estilo e status de móvel multiuso. De démodé a cool, hoje, esse recurso pode roubar a cena ou ser um aliado na composição dos espaços de várias formas.

A arquiteta Gislene Lopes conta porque o biombo voltou com tudo, se reinventou e se desconectou do estigma de coisa antiga: “A integração de espaços tem sido muito valorizada atualmente. Desta maneira, a função do biombo tem grande relevância no auxílio à divisão dos ambientes, sem perder ao todo a integração”.

E não é só por isso. “A mistura equilibrada de estilos na decoração pode ser um grande diferencial em cada projeto e o biombo é um elemento que, se utilizado corretamente, pode enriquecer esta mistura”, acrescenta Gislene. O mais interessante é que não há regra na hora de utilizar o biombo, ele cabe em qualquer ambiente.

Nesse projeto de Gislene Lopes, o biombo que possui cor forte e um estilo diferente do predominante no ambiente é um ponto de destaque que valorizou a decoração (Foto: Jomar Bragança)

 

É verdade que a função principal do biombo é delimitar espaços. Mas agora ele também tem papel decorativo. “O biombo é utilizado ainda como pano de fundo para dar destaque a alguns móveis ou também para equilibrar luz e ventilação naturais”, explica Gislene.

A arquiteta encerra com uma dica: “Os biombos são um ótimo recurso para residências alugadas, onde não há muitos recursos para mobiliários fixos ou obras. É um elemento que pode ser usado como um painel na parede ou ser posicionado com a intenção de separar ambientes”.

Outro projeto de Gislene Lopes usando o biombo. Aqui, ele é peça de decoração. Equilibra a entrada de luz e vento e rouba a cena com charme e elegância. (Foto: Gustavo Xavier)

Somos um veiculo de comunicação. As informações aqui postadas são de responsabilidade total de quem nos enviou.