Em sua oitava edição e sem surpresas, estudo do IRBES revela que o país precisa melhorar muito a qualidade de vida da população com relação à aplicação de recursos públicos

Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, fornece há mais de 25 anos valiosos dados para a população brasileira. São informações sobre tributos e arrecadação que afetam a vida de todas as pessoas no que consomem, no que geram de renda e sobre seu patrimônio.

Diante de tantos números e do aumento significativo da carga tributária, que tornou o Brasil o 15º país do mundo nesse quesito, o IBPT viu a necessidade de analisar se todo esse dinheiro arrecadado resultou ou não em melhorias para a população. E as notícias não são as melhores.

Já em 2011, o Instituto decidiu criar um índice que refletisse o retorno dado pelos países em relação aos recursos arrecadados com a tributação. Obtidos esses resultados, o estudo foi batizado de IRBES – Índice de Retorno de Bem-estar à Sociedade. Para tanto, utilizou-se de dois outros parâmetros, sendo a Carga Tributária sobre o PIB, que mede a arrecadação tributária, e de outro lado o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que representa a melhoria da qualidade de vida da população.

Para situar a ordem dos países com relação a esse índice, foi elaborado um ranking dos 30 países com as maiores cargas tributárias. Com dados da Organização das Nações Unidades – ONU (IDH) e da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Carga Tributária X PIB), foi possível estabelecer um índice que mostra que o Brasil ocupa o último lugar no ranking criado.

Segundo o estudo, desde a primeira edição, o Brasil é o último colocado com uma carga tributária altíssima, superando os cinco países com melhor índice de retorno, mas com um IDH inexpressivo, abaixo de Cuba, Palau ou Sri Lanka.

“O IRBES é uma fórmula matemática simples, que resulta na soma desses dois índices ponderados pela sua importância, dando maior peso ao IDH (85%), e carga tributária de cada país (peso 15%), assim se chega a um valor que determina o retorno. Quanto maior esse número, maior é o retorno. Comprovando a realidade fática, figuram nas três primeiras posições a Irlanda, Estados Unidos e Suíça”, diz o coordenador do estudo e presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, destacando a tabela a seguir.

Já o Brasil, em último colocado, fica abaixo de nossos vizinhos Uruguai, 10º colocado, e Argentina, 18º colocado.

“Há a necessidade de repensar as políticas públicas, a legislação e o modo de condução da administração pública, incluindo o interesse social, o crescimento da economia e o desenvolvimento humano em nosso país, do contrário, nas próximas edições continuaremos a ver o Brasil em último colocado”, conclui Olenike.

O estudo completo está disponível no site oficial do IBPT: http://www.ibpt.com.br.

Sobre o IBPT

Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT atua desde 1992 na área de inteligência tributária ao realizar pesquisas, estudos e análises para gerar conhecimento e esclarecer a população sobre o complexo sistema tributário brasileiro. Ao mesmo tempo, vem transmitindo informações e dando consultoria estratégica sobre carga tributária setorial, implementando sistemas de governança tributária e desenvolvendo ferramentas e métodos a fim de incrementar a lucratividade das empresas.

Mais informações podem ser obtidas pelo site: http://www.ibpt.org.br ou pelo telefone (41) 2117-7300.

 

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