O compliance, tradicionalmente associado à conformidade com regulamentações e normas, está se tornando um pilar fundamental em diversos segmentos de mercado, inclusive o de saúde.
Programas de compliance bem estruturados ajudam as empresas a construir confiança com seus clientes, funcionários, investidores e a sociedade em geral. Eles demonstram um compromisso com padrões éticos, minimizam riscos operacionais e legais, e contribuem para a sustentabilidade do negócio a longo prazo.
À medida que a sociedade e os reguladores se tornam mais atentos às práticas empresariais, o compliance se torna não apenas uma necessidade, mas também uma estratégia de negócios inteligente. Empresas que investem em programas de compliance eficazes estão melhor preparadas para enfrentar desafios emergentes e prosperar em um ambiente de negócios cada vez mais ético e regulado.
O setor de saúde, por exemplo, é altamente regulamentado devido à sua importância crítica para a sociedade e os profissionais de compliance que trabalham no segmento precisam estar atentos a uma série de riscos. “A gestão eficaz desses riscos é essencial para garantir a qualidade do atendimento ao paciente, a integridade organizacional e a conformidade com a lei. As organizações de saúde devem investir em programas robustos de conformidade e educação para mitigar esses riscos e proteger tanto a saúde de seus pacientes quanto sua própria saúde financeira e reputação. A tecnologia é uma grande aliada neste sentido”, defende Marcelo Erthal, CEO da clickCompliance.
Alguns riscos de compliance que podem ter sérias consequências se não forem adequadamente gerenciados são:
- Violação de regulamentações de privacidade de dados (HIPAA nos EUA, LGPD no Brasil, GDPR na União Europeia): o manuseio inadequado de informações de saúde protegidas pode resultar em violações significativas de privacidade. Isso inclui a exposição de registros médicos de pacientes, vazamentos de informações de saúde ou o uso não autorizado de dados de pacientes. As penalidades por violações de privacidade de dados podem ser substanciais.
- Conflito de interesses: no setor de saúde, é essencial evitar conflitos de interesses que possam influenciar decisões médicas ou administrativas. Isso inclui práticas como suborno de médicos, pagamentos indevidos a profissionais de saúde e acordos que podem comprometer o julgamento clínico.
- Regulamentações anticorrupção: o setor de saúde frequentemente lida com governos e autoridades de saúde. Portanto, está sujeito a regulamentações anticorrupção que proíbem subornos e pagamentos indevidos a funcionários públicos. Violações podem levar a multas significativas e ações legais.
- Gerenciamento de recursos humanos e conformidade trabalhista: Questões relacionadas a funcionários, como conformidade com leis trabalhistas, segurança no local de trabalho e práticas de recursos humanos, são críticas no setor de saúde. Violações nessa área podem resultar em ações judiciais de funcionários e penalidades financeiras.
- Regulamentações ambientais: Hospitais e instalações de saúde também devem cumprir regulamentações ambientais relacionadas à gestão de resíduos médicos, emissões de poluentes e uso seguro de produtos químicos. Não conformidade pode resultar em penalidades e danos à reputação.
“A tecnologia desempenha um papel fundamental na mitigação dos principais riscos de compliance no setor de saúde. Ela oferece ferramentas e soluções que podem melhorar a conformidade com regulamentações, a eficiência operacional e a qualidade dos serviços de saúde”, finaliza Erthal.
Sobre a clickCompliance
Software especializado em fazer a gestão dos programas de compliance das organizações de forma inteligente e automatizada. A ferramenta corrige as ineficiências dos procedimentos de compliance a partir da ampla experiência com automação de negócios.
Site: https://clickcompliance.com/
Sobre Marcelo Erthal:
Especialista em tecnologia para gestão de compliance e integridade corporativa. Graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, é conselheiro do Conselho Jovens Empresários da FIRJAN, diretor da Ímpeto Informática e CEO da clickCompliance.0