São Paulo, segunda maior frota de helicópteros do mundo – só perde para NY – assiste à concorrência desleal e à insegurança a que passageiros de todo o Brasil estão sujeitos
A Helimarte, empresa táxi aéreo há 19 anos no mercado, com mais de 50 mil voos e 90 mil horas voadas no total, há pelo menos dois anos enfrenta queda procura por voos executivos, estes como, passeios pela cidade de SP, trajetos para o litoral, entre outros. Esta diminuição do táxi executivo é resultado do aumento exponencial do transporte aéreo pirata – denominado “TACA” pela Associação Brasileira de Táxi Aéreo (Abtaer).
O Taca, categoria de voos piratas, nada mais é do que a utilização de helicópteros e pequenos aviões particulares para voos fretados como táxi aéreo. Por exemplo, se um empresário tem um helicóptero próprio, ele não pode vender voos em sua aeronave. Isso porque para uma empresa de táxi aéreo conseguir operar é necessário homologações específicas, revisões exigidas pela ANAC, e para as aeronaves particulares é diferente o processo. Deste modo, os tacas conseguem ofertar preços de voos muito abaixo do mercado, atraindo passageiros.
A segurança dos passageiros é o maior risco do TACA. Por justamente estas aeronaves e pilotos não passarem por todas as revisões exigidas para serviços de Táxi Aéreo, ocorrem acidentes por todo o país.
Enquanto a Helimarte “briga” ao lado da ABTAER para aumentar a fiscalização e punição das empresas piratas, a empresa está investimento fortemente sua atuação na área de SAE (Serviços Aéreos Especializados), tendo conquistado todas as homologações para praticamente todos os tipos de serviços possíveis para helicópteros:
Apagamento de incêndio (quando a aeronave carrega água em recipientes ao lado de fora para jogar em cima de chamas);
Vistorias territoriais (quando órgãos do governo ou particulares precisam mapear regiões)
Fotografias aéreas para mapeamento (quando a aeronave faz imagens com equipamento especial)
Serviços médicos (quando a aeronave se transforma em configuração aeromédica para transporte de pacientes)
Transporte de cargas (quando a aeronave transporta cargas, seja dentro de sua cabine como no formato carga externa, onde sua capacidade aumenta significativamente).
ü Inspeções Aéreas (helicóptero empenhado em voos acompanhando linhas de transmissão elétrica ou gasodutos para vistoria com técnico a bordo)