Especialista da 4BDigital detalha como a adoção da tecnologia cloud gera otimização de operações, redução de custos e inovação
O mundo corporativo vive um ponto de inflexão. Empresas de todos os setores enfrentam uma demanda crescente por agilidade, eficiência e segurança em suas operações. Em um cenário onde a digitalização se torna uma condição para a sobrevivência e a competitividade, a migração para a nuvem surge como a solução mais viável para superar esses desafios. Não à toa, um estudo recente da Gartner projeta que, até 2027, 90% das empresas globais terão adotado a nuvem pública. Acompanhando esse cenário pra lá de aquecido, os investimentos do mundo nesse segmento devem atingir US$ 723,4 bilhões em 2025, representando um salto significativo referente aos US$ 595,7 bilhões previstos para 2024.
No Brasil, a adoção da nuvem segue também um movimento intenso de crescimento, impulsionada pela busca pela eficiência operacional e conformidade regulatória por parte do setor corporativo. Segundo a IDC, os investimentos em cloud computing no país ultrapassaram a marca de US$ 1,5 bilhão em 2024, refletindo a urgência de modernização das companhias brasileiras.
“A nuvem se tornou a espinha dorsal das operações digitais, trazendo eficiência e competitividade para empresas de todos os portes. No Brasil, vemos uma corrida pela migração em busca de agilidade, conformidade com as normas da LGPS e redução de custos”, avalia Felipe Rossi, CEO da 4B Digital, plataforma líder em Cloud White Label na América Latina.
Mas por que tantas empresas devem priorizar a migração para a nuvem em 2025? O especialista lista as cinco principais razões:
1. Escalabilidade e Elasticidade
A nuvem permite expandir ou reduzir recursos rapidamente, ajustando-se às demandas do mercado. Durante eventuais campanhas de marketing, sazonalidades, lançamentos de novos produtos ou períodos de grande produtividade, as empresas podem aumentar sua capacidade de processamento e armazenamento em minutos, evitando quedas de serviço e prejuízos. Quando a demanda diminui, os recursos podem ser reduzidos, garantindo eficiência operacional. “Com a escalabilidade da nuvem, é possível crescer sem limites, garantindo eficiência mesmo em cenários de alta demanda”, destaca Rossi.
2. Redução de Custos
Manter uma infraestrutura local exige altos investimentos em hardware, manutenção e suporte técnico. A necessidade de atualização constante de equipamentos e licenças acaba, obviamente, por onerar os orçamentos corporativos. Soluções em nuvem, especialmente as plataformas white label, reduzem significativamente os custos operacionais ao eliminar a necessidade de grandes aquisições iniciais e manutenção constante. Além disso, a previsibilidade financeira é garantida por modelos de pagamento sob demanda, permitindo melhor gestão do fluxo de caixa.
3. Resiliência Operacional
Com relação a zonas de distribuição geográfica, a nuvem garante maior disponibilidade e continuidade dos serviços. Em caso de falhas ou desastres em uma região, os dados e sistemas podem ser automaticamente replicados para outra localização, evitando paradas prolongadas ou perdas significativas. Isso é especialmente relevante para empresas que dependem de operações ininterruptas nas 24 horas diárias, como e-commerces e serviços financeiros. “A resiliência da nuvem minimiza riscos e assegura que as operações continuem mesmo diante de imprevistos”, explica o CEO da 4B Digital.
4. Conformidade Local e Soberania
A regulamentação de proteção de dados, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), exige que as companhias brasileiras armazenem informações de forma segura e dentro das normas legais. Soluções em nuvem que oferecem a soberania dos dados garantem que as informações sejam armazenadas em servidores locais, cumprindo com os requisitos regulatórios. Tal fator é fundamental para setores como saúde, financeiro e governamental, onde a segurança e conformidade são prioridades diante a manipulação e dados sensíveis.
5. Adoção de Tecnologias de Ponta
A nuvem facilita ainda a integração de outras tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial generativa, Internet das Coisas (IoT) e redes 5G. Empresas que utilizam a nuvem passam a estar aptas também a implementar soluções inovadoras com mais rapidez e menos complexidade. Por exemplo, algoritmos de IA podem ser facilmente treinados e implantados em ambientes cloud, enquanto dispositivos IoT conectados fornecem dados em tempo real para a otimização de processos. “A nuvem acaba sendo um impulsionador e uma espécie de atalho para a implementação de novas tecnologias”, conclui Rossi.
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