O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil foi criado para chamar atenção para a doença

Tratando dos diversos tipos de câncer infantojuvenis, há 20 anos, TUCCA, Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, chama atenção para a importância do tratamento personalizado, fundamental para aumentar os índices de cura do câncer.

Para isso, a Associação em parceria com o Hospital Santa Marcelina, mantém na Zona Leste de São Paulo, um Laboratório de Patologia e Biologia Molecular, um centro de referência e excelência em exames moleculares que permite oferecer tratamentos individualizados, mais eficazes, menos tóxicos e de menor custo. A forma mais eficiente para o Brasil alcançar índices de cura maiores é oferecendo esse tratamento personalizado e individualizado, com uma equipe multidisciplinar de profissionais.

Recentemente, com a inauguração do Laboratório de Patologia Molecular, o Brasil atingiu um novo patamar no tratamento do câncer infantojuvenil, incluindo a para população carente, oferecendo diagnóstico preciso e tratamento personalizado para crianças e adolescentes de todo o país.

O Laboratório já realiza exames fundamentais para o diagnóstico, estabelecimento do prognóstico e definição terapêutica no tratamento do câncer da infância e adolescência, oferecendo modernos testes moleculares. Essa atuação não tem precedentes na saúde pública do país, é um marco que beneficia a população carente que depende do tratamento do SUS (Sistema Único de Saúde).

O serviço faz parte de um centro de referência no tratamento de tumores cerebrais. Por meio de pesquisas e investigações multidisciplinares, foi possível aumentar as chances de cura não só dos pacientes atendidos pela TUCCA e pelo Hospital Santa Marcelina, mas também de crianças e adolescentes de diversas regiões do Brasil. Até agora, já foram mais de 500 beneficiados

O principal diferencial do laboratório é oferecer um diagnóstico preciso e acurado aos pacientes com suspeita de câncer, contando com uma equipe altamente qualificada e especializada. Para tanto, o laboratório lança mão de plataforma tecnológica atualizada e inovadora, permitindo realizar a classificação morfológica e molecular dos diferentes tipos de neoplasias, de acordo com os últimos guidelines internacionais. Em colaboração com a TUCCA, tudo isso é acessível a adolescentes e crianças com câncer sem condições a um diagnóstico e tratamento de ponta, como a população SUS.

Para exemplificar a importância dos diagnósticos moleculares, citamos a central de revisão diagnóstica que implementamos inicialmente para os pacientes com Meduloblastoma, a todas as instituições pediátricas no Brasil.

Esta medida permite um tratamento eficaz, com menor toxidade e menos custo. Podemos afirmar, portanto, que essa iniciativa produz um alto impacto nas taxas de cura e controle da doença, pois o tratamento inadequado por conta de um diagnóstico errado traz tantos prejuízos aos pacientes quanto à falta de um tratamento. É um instrumento que permite atingirmos os 100% pela cura e diminuir as sequelas da doença.

Meduloblastoma é um dos tumores cerebrais mais comuns em crianças. No Brasil cerca de 2.520 novos casos surgem por ano (20% de 12.600). Eles ocorrem principalmente entre 4 e 9 anos de idade e afetam os meninos com mais frequência do que as meninas. Estamos falando de uma doença que possui quatro subgrupos e, portanto, identificar o subgrupo correto do tumor e oferecer um tratamento assertivo e menos tóxico é fundamental para se obter melhores resultados.

A porcentagem de sucesso no tratamento varia com o estadiamento da doença, entre 60 e 70%. Não há como evitar esse tipo de câncer, mas o tratamento dependerá do tipo, tamanho e localização do tumor e idade do paciente, mas, geralmente inclui a combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

A ONG espera, a curto prazo, convidar demais instituições que também atendam crianças com câncer para somarem esforços e melhorarem a compreensão e o tratamento da doença no Brasil.

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